De acordo com o “The Wall Street Journal”, a produção de petróleo nos Estados Unidos cresceu mais em 2012 do que em qualquer outro ano na história da indústria petrolífera daquele país, que começou em 1859. A produção diária por lá atingiu, em média, 6,4 milhões de barris no ano passado, um aumento recorde de 779 mil barris por dia em relação a 2011.
O incremento vem graças a uma combinação relativamente recente de tecnologias, que envolve perfuração horizontal e fraturamento hidráulico (fracking), além do bombeamento de água, produtos químicos e areia em altas pressões, para quebrar formações rochosas de xisto subterrâneas. Essas tecnologias tornaram comercialmente viável a exploração de jazidas de petróleo e gás até então inacessíveis.
As novas tecnologias têm aumentado a produção de óleo e gás não apenas nos EUA, mas ao redor do mundo inteiro, e hoje o “fracking” já é considerado uma verdadeira revolução. Há quem garanta que os Estados Unidos superarão a Arábia Saudita como maiores produtores do planeta, antes de 2020.
Enquanto isso, a Petrobrás registrou, em 2012, a terceira queda de produção de petróleo em 59 anos de operação. Também no ano passado, no segundo trimestre, a empresa amargou um prejuízo de RS 1,35 bilhão. Por causa da queda na produção, a petrolífera brasileira passou a importar diesel e gasolina em volumes crescentes, a fim de atender uma demanda interna que, graças a uma política de preços absurda, não para de crescer.
Este cenário é consequência de decisões políticas altamente equivocadas, com destaque para a aposta errada na exploração (arriscada e caríssima) do pré-sal. Os problemas da Petrobrás, inclusive financeiros, são tão graves que já começam a contaminar o mercado inteiro. Infelizmente, poucos têm coragem para falar em privatização, mas seria melhor que se pensasse nisso rápido, enquanto ainda há tempo.
Fonte: Instituto Liberal
“entre a verdade e a busca dela, fico com a última”
João,
uma pena a “ortodoxia” tão desfocada!
convido o Amigo pra um café e umas leituras na Biblioteca da Av. Repúbica do Chile, 65.
60 anos de muitas boas (e más) histórias – imperdível!
abraço fraterno,
Márccio Campos
A Petrobras não teve tempo de pesquisar e desenvolver e implantar novas tecnologias, como o “fracking” por exemplo, porque sempre esteve muito ocupada com politica e os “cumpanheros” que a empurraram ladeira a baixo!
um amigo sugeriu te repassar:
Estragos produzidos na Petrobrás, pelo governo FHC, visando desnacionalizá-la:
1993 – Como ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso fez um corte de 52% no orçamento da Petrobrás, previsto para o ano de 1994, sem nenhuma fundamentação ou justificativa técnica.
Ele teria inviabilizado a empresa se não tivesse estourado o escândalo do Orçamento, fazendo com que se esquecessem da Petrobrás. Todavia, isso causou um atraso de cerca de 6 meses na programação da empresa, que teve de mobilizar as suas melhores equipes para rever e repriorizar os projetos integrantes daquele orçamento.
1994 – Ainda como ministro da Fazenda, com a ajuda do diretor do DNC, FHC manipulou a estrutura de preços dos derivados do petróleo, de forma que, nos 6 últimos meses que antecederam o Plano Real, a Petrobrás teve aumentos mensais, na sua parcela dos combustíveis, em valores 8% abaixo da inflação. o cartel internacional das distribuidoras de derivados teve aumentos de 32% acima
Observe: a receita total de vendas cresceu 15% em 2012, alcançando R$ 281,37 bilhões. O ativo total da empresa subiu 13% no ano passado, para R$ 677,71 bilhões. O patrimônio líquido, por sua vez, cresceu 4%, fechando o ano em R$ 345,43 bilhões… lucro menor da Petrobrás originou-se da maior importação, num centário de crescimento do consumo interno. A estatal tem conseguido manter uma oferta estável, segura, de combustível ao Brasil. Ao absorver a volatilidade do mercado internacional, a estatal dá um fator de competitividade à economia brasileira…O petróleo não é usado apenas para combustível. Ele é usado para a produção de milhares de derivados, inclusive fertilizantes agrícolas, em vista de abrigarmos, no Brasil, o maior parque agrícola do mundo e sermos quase 100% dependentes de uréia importada, que é um componente fundamental para todo o tipo de adubo. Novamente, a Petrobrás surge para nos salvar; As obras da (UFN-III) Esta será a maior fábrica de fert.nitr da AL e irá dobrar..
GAS DE XISTO
A exploração do gás de xisto nos EUA registrou produção recorde em 2012 e o sucesso acabará refletindo no preço comodities inclusive o petróleo que já dá sinais de baixa no preço do barril. Efeitos esperados:
A exploração gera um ambiente propício ao investimento e o sucesso na exploração combinado com a eliminação dos estímulos pelo FED traz como consequência a valorização do dólar e aumento dos juros – como já está ocorrendo.
A China ultrapassou os Estados Unidos no consumo e junto com a Índia continuam responsáveis pelo maior aumento da demanda. Europa e demais países de clima frio continuam dependentes do gás e petróleo russo.
Depois da 11ª rodada – com atraso de 5 anos – a esperança brasileira agora é o gás, visto como “salvação da lavoura” para a indústria. Mas, não basta ter reserva segundo Adriano Pires. A pesquisa do gás de xisto nos EUA dura mais de 10 anos e só agora aparece os primeiros resultados.
Não é nada fácil repetir o sucesso do gás de xisto por aq
TSUNAMI II: O RETORNO
O “Tsunami I” – que tanto irritou a presidente – produziu a valorização do Real frente ao Dólar e levou ao consumo de bugigangas importadas.
No passado recente o país temia o “tsunami de dólares” e reduziu taxa de juros (Selic). Agora teme a “calmaria de dólares” reduzindo IOF e intervindo no mercado.
Sempre soube que mais dia menos dia os dólares acabariam por voltar ao seu local de origem e porto seguro. Só não sabia quando. Desta vez – não mais como consumo de mercadorias baratas – mas como investimento.
A alta do dólar foi o primeiro resultado do anúncio cauteloso da retirada gradativa do estímulo (Tsunami de dólares) pelo do presidente do FED, que agora se aposenta.
O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como já está ocorrendo – e às dificuldades da Petrobras na importação de gasolina e etanol.