A ONG Conectas Direitos Humanos informa que “um jornalista é assassinado a cada mês” no Brasil. Só no primeiros meses de 2012, foram registradas quatro mortes de jornalistas relacionadas ao exercício da profissão.
O último repórter morto no país foi Décio Sá, que denuniava casos de corruptação na capital do Maranhão em seu blog. Os outros jornalistas assassinados este ano foram Paulo Roberto Rodrigues, Mato Grosso do Sul, Mario Lopes, Rio de Janeiro e Laércio de Souza, na Bahia.
Diante do cenário, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) cobra mais rigor nas investigações e na punição dos crimes praticados contra jornalistas.
A violência contra repórteres não é uma realidade apenas do Brasil, a falta de segurança está presente em vários países americanos. Na última semana, um jornalista francês foi sequestrado pela guerrilha na Colômbia.
Os confrontos dos cartéis de drogas e operações militares e policiais contra o narcotráfico, fazem do México um dos países mais perigosos para os jornalistas. A repórter da revista Proceso, Regina Martínez, foi morta no último sábado. Martínez investigava casos de corrupção de autoridades locais e sua relação com o narcotráfico.
A Colômbia, que já foi um dos países com o maior número de assassinatos de jornalistas no mundo, vem revertendo esse quadro através da adoção de algumas providências como: a rápida retirada de jornalistas de locais de risco e a promoção de medidas de proteção.
Fonte: Pernambuco.com
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