A disciplina “Cidadania Moral e Ética” será incluída no currículo do ensino fundamental, segundo uma decisão da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. A baixa qualidade do ensino e as dificuldades de acesso a educação no Brasil, que ocupa 88ª posição no Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE) da Unesco, deixam dúvida sobre a necessidade da inclusão da nova matéria. A disciplina ética social e política será acrescentada ao ensino médio.
Apesar de ser a favor da implementação da nova disciplina na grade curricular, o professor de direito e de filosofia jurídica da Universidade Mackenzie e especialista do Instituto Millenium, João Antônio Wiegerinck, afirma que faltam professores qualificados para ministrar as aulas. “Quem vai dar as aulas de ética e moral? A gente não tem nem professores de matemática e português bem preparados”.
O especialista explica que o caráter subjetivo da disciplina pode dar espaço para a propagação de ideologias e convicções político partidárias do próprio docente. “Isso tende a virar uma aula de política e, principalmente, uma aula partidária sobre aquilo que o professor acredita. Vira uma questão ideológica do professor, uma doutrinação. Não vejo a preparação adequada dos professores para ministrar esse tipo de disciplina”, concluiu.
João, “seria cômicos se não fosse trágico”o que vc disse. Nosssa, nem parece que é um homem culto,prof. de Direito e de Filosofia Jurídica, vc deve saber muito bem
que a Ética é uma Disciplina dentro da ciência maior que é a Filosofia. Dizer que não deve ensinar porque não tem professores é um argumento ridículo senão capcioso!. E que pode derivar para a “Política”… com letra maiúscula, é isto mesmo!. Sinto em vc má fé…. somente… te cuida… professor… avance no tempo… deixe de ser retrógrado.