A ONG internacional Repórteres sem Fronteiras denunciou nesta terça-feira o assassinato do proprietário do “Jornal da Praça”, de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul). Luis Henrique Georges e o funcionário Nery Gordo Veras foram assassinados na última quinta-feira, dia 4 de outubro. O crime está relacionado à publicação de um artigo desfavorável a um dos candidatos à eleição municipal. O artigo explicitava a oposição de Georges ao candidato. A morte do profissional eleva para oito o número de jornalistas mortos no Brasil em 2012.
Relatório mostra Brasil como quarto país mais perigoso para jornalistas
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Por que matar jornalistas?
Esta é a segunda vez no ano em que um jornalista do “Jornal da Praça” é assassinado. No dia 12 de fevereiro o editor-chefe do periódico, Paulo Rocaro, também foi vítima de homicídio. A Repórteres sem Fronteiras declarou que “embora a pista profissional ainda não tenha sido comprovada, deverá ser um ângulo privilegiado pela investigação”.
Um relatório divulgado no dia 2 de outubro pela Press Emblem Campaign (PEC), apontou o Brasil como quarto país mais perigoso para o exercício de atividade jornalística. O país só fica atrás da Síria, que registrou 32 mortes, Somália (16) e México (10).
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