O corte de R$ 39 bilhões no orçamento brasileiro para 2017 começa a afetar a prestação de serviços públicos, é o que aponta a imprensa. No centro do debate, o Ministério da Justiça ficou sem 43% dos recursos previstos, afetando diretamente as atividades da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal, órgãos fundamentais para a manutenção da segurança pública e para o andamento da Operação Lava-Jato.
No final fim do mês passado, a emissão de novos passaportes pela PF foi suspensa e, no dia 6 de julho, foi decretado o fim dos grupos de trabalhos da Lava Jato e da Operação Carne Fraca, que agora passam a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).
Segundo o “Estadão”, desde o início do ano, a equipe da PF dedicada exclusivamente à operação que vem contribuindo com o desmanche do maior esquema de corrupção da história enfrenta redução do número de delegados e corte no orçamento.
O assunto é polêmico. Em meio a tanta informação, você parou para tentar entender como é construído o orçamento anual no Brasil? O que pode ser cortado? A diretora-executiva do Instituto Millenium Priscila Pereira Pinto tem um convite para você. Ouça a seguir algumas considerações sobre a configuração do orçamento brasileiro e, logo abaixo, uma entrevista especial com Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central. Está com dúvidas? O Instituto Millenium te explica!
ENTREVISTA COM GUSTAVO FRANCO:
1) Como é feito o orçamento anual brasileiro?
2) O orçamento costuma estar de acordo com a realidade?
3) Como seria um sistema orçamentário ideal?
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