A maioria das empresas nasceu de um modelo oriundo de uma hierarquia militar, e também de uma lógica industrial, linear. Chegou a hora de mudar
Assim como as pessoas, as empresas muitas vezes cultivam hábitos que não fazem bem para elas mesmas. São práticas nocivas que se enraizaram com o tempo e que em muitos casos foram consideradas positivas em algum momento da história, mas que hoje já se sabe não serem tão benéficas assim.
“A maioria das empresas ainda não se adaptou a este mundo em constante transformação. Elas nasceram de um modelo hierárquico, oriundo de uma hierarquia militar, e também de uma lógica industrial, linear”, afirma Daniel Gurgel, CEO da Polifonia, uma escola de protagonismo criativo.
Nesse mundo já não tão linear, uma característica importante é que as pessoas estão menos preocupadas em ter um emprego para a vida toda, e mais interessadas em trabalhar com algo que faça sentido para elas.
“O mundo está mudando. As pessoas estão começando a entender que o que mais conta é o propósito, é saber se a empresa em que eu trabalho está me ajudando a chegar aonde eu quero. E as empresas que estão ligadas nisso estão percebendo que, quanto mais você cria contexto e transparência para as pessoas, mais resultados você tem, mais lucro”, afirma Ana Julia Ghirello, CEO da incubadora Abellha, na qual o modelo de gestão permite que cada um escolha com o que deseja trabalhar (saiba mais aqui).
E você? Já parou para pensar sobre os hábitos que cultiva na sua empresa? Será que no dia a dia do seu negócio ainda sobrevivem hábitos nocivos e ultrapassados? Para ajudá-lo a fazer esse exame, elencamos dez hábitos corporativos que não cabem mais numa empresa do século 21. Veja a seguir:
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