Diagnósticos precisos, medicamentos que evitam a metástase, testes genéticos que determinama predisposição do paciente para determinadas doenças. Todos esses avanços tecnológicos na saúde estão sendo feitos por startups brasileiras.
Conheça alguns desses negócios, conhecidos como biotechs, e saiba o que eles estão fazendo para ajudar na cura de doenças e aumentar a longevidade da população.
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Genotyping
A especialidade da Genotyping, fundada no final de 2008 pela pesquisadora Débora Colombi, 47 anos, são os testes genéticos que medem a predisposição para vários tipos de câncer. “Alguns desses testes são cobertos pelos planos de saúde, o que garante uma boa demanda vinda de laboratórios”, afirma Débora.
Outro foco de atuação são os testes de metagenoma, capazes de identificar todos os tipos de bactéria em uma amostra. Entre os clientes, estão empresas de beleza que querem medir a eficiência de desodorantes.
A startup, que foi incubada na Prospecta, de Botucatu (SP), conseguiu um aporte de R$ 4 milhões do Fundo de Inovação Paulista. Em 2017, a Genotyping deve fechar com um faturamento de R$ 3,5 milhões.
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Onkos
Um dos exames diagnósticos desenvolvidos pela Onkos deverá ser capaz de identificar com uma precisão de quase 100% se as células retiradas de nódulos da tireoide são benignas ou malignas.
Segundo Marcos Santos, 33 anos, fundador da startup de Ribeirão Preto (SP), o teste pode reduzirem cerca de 70%as cirurgias de retirada da tireoide. “Com um diagnóstico mais assertivo, é possível diminuir as despesas de cobertura por parte dos planos de saúde e do SUS”, afirma.
O serviço poderá ser contratado diretamente pelo paciente ou por laboratórios e hospitais. A previsão é chegar a 500 testes realizados em um ano até fevereiro de 2019. A startup, que negocia aportes com investidores, não revela faturamento.
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Veritas
Sandra Faça, 42 anos, estuda novas maneiras de tratar o câncer de mama. O objetivo da startup de Ribeirão Preto é produzir um anticorpo capaz de inibir uma proteína-alvo envolvida na metástase, evitando a migração celular para outras partes do corpo.
Nos estudos realizados em camundongos, o anticorpo se mostrou eficiente. “O ativo também potencializa a ação da droga que já é utilizada atualmente no tratamento de pacientes”, afirma Sandra.
A patente foi depositada nos Estados Unidos. A próxima etapa são os testes clínicos, que podem durar até cinco anos. Enquanto procura apoio de um laboratório para os testes, toca o projeto com bolsas recebidas da Fapesp e do CNPq.
Fonte: “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”