Após o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis importados, os ministros do setor de economia devem anunciar a interferência da Advocacia Geral da União (AGU) na resolução de contenciosos e pendências comerciais, junto com o Itamaraty, nesta segunda-feira, 10 de outubro. As medidas são parte do plano econômico da presidente Dilma Rousseff.
A presidente determinou que os ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e o BNDES mantenham o foco no intercâmbio de manufaturados com a América Latina e África, e no comércio de commodities com o Sudeste asiático.
Seguindo a política protecionista, o governo tem dificultado a entrada de produtos chineses com tarifas antidumping e inclusão de diversos produtos em regime de licença não automática. O Brasil tem feito ataques diretos à China e a países que mantêm o câmbio desvalorizado artificialmente. Em relação aos Estados Unidos, o governo brasileiro cobra maior abertura aos produtos nacionais.
O professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Antonio Jorge Ramalho, não acredita em protecionismo generalizado. “Há setores específicos que conseguem valer seus interesses, como o setor automotivo”.
Fonte: O Globo, 10/10/2011.
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