As informações fazem parte de um levantamento inédito encomendado pelo PayPal
O Brasil tem hoje cerca de 450 mil lojas virtuais ativas, ou seja, funcionando a todo vapor e vendendo produtos e serviços. E metade dessas lojas se encontra no estado de São Paulo. O dado, apurado pela Big Data Corp., faz parte do levantamento inédito “Perfil do E-commerce no Brasil”, encomendado pelo PayPal para mapear o varejo eletrônico no país. Os estados do Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais aparecem logo atrás de São Paulo, com 7% cada um.
Existe uma série de razões para o estado paulista estar na liderança. Segundo Gabriela Szprinc, a responsável pela área de pequenas e médias empresas do PayPal, o estado tem um maior número de consumidores, pequenas e médias empresas e um sistema eficiente de logística. “Fatores que ajudam muito o desenvolvimento do comércio eletrônico”, diz.
Das 450 mil lojas virtuais, 88% delas recebem até 10 mil visitas mensais, 11% recebem entre 10 mil e 500 mil, e menos de 1% supera a marca do meio milhão de visitas. O estudo aponta ainda que 81% das lojas ativas só oferecem uma gama de dez produtos, ou seja, são pequenos negócios. “Em muitos casos, elas são comandadas por apenas um empreendedor”, diz Gabriela.
O estudo revela que 85% das empresas das pesquisadas não têm loja física, ou seja, operam apenas na internet.
O comércio eletrônico brasileiro deve movimentar neste ano R$ 81,3 bilhões. A previsão para 2016 é de quase R$ 93 bilhões. As projeções, contudo, podem variar de acordo com o momento da economia, que passa por uma instabilidade por causa da alta do dólar.
O PayPal chegou ao Brasil em setembro de 2013. De lá para cá, conquistou 3 milhões de usuários ativos. Desse total, 90 mil são comerciantes que operam o serviço de pagamentos em seus sites.
A meta do PayPal é crescer o número de pequenas e médias empresas que usam seus serviços. Segundo Gabriela, a empresa tem feito ações com especialistas em e-commerce, em eventos segmentados e nas redes sociais. “Em alguns casos, vamos até o empreendedor para propor uma parceria”, diz.
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
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