Fomentar discussões e debates sobre política e cidadania entre os jovens. Esses são os objetivos do grupo Vigilantes da Democracia nas Escolas, da Rede de Participação Política (RPP). O projeto piloto ofereceu atividades de educação política para 15 estudantes do Colégio Estadual Paulo Leminski, localizado no bairro Tarumã, em Curitiba, entre setembro e outubro de 2011. Além de cinco oficinas, os jovens participaram da campanha “Adote um(a) Parlamentar”. “Cada estudante escolheu um(a) Deputado(a) Estadual para buscar informações sobre a sua atuação, trajetória pessoal e política, a fim de elaborar uma pergunta que deveria ser feita pessoalmente, em visita à Assembléia Legislativa do Paraná (ALEP)”, explicou a coordenadora do Vigilantes da Democracia, Danielle Rodrigues. No dia 1 dezembro, os participantes receberam carteirinhas de Vigilantes da Democracia do presidente da ALP, Valdir Rossoni.
Rodrigues falou sobre a primeira visita dos alunos na Assembléia Legislativa. “O diferencial foi o fato de que estudantes do ensino médio público estavam munidos com discussões e debates feitos durante as oficinas de política, cidadania e participação.”
Os alunos receberam o certificado das oficinas do projeto Vigilantes da Democracia e acesso ao Curso de Formação Política à distância intitulado, “Democracia, Redes Sociais e Sustentabilidade”, disponível no site da Rede de Participação Política e um exemplar do livro “Alfabetização Democrática”, do especialista do Instituto Millenium Augusto de Franco, material que serve de base ao curso.
O Vigilante da Democracia nas Escolas integra o Vigilantes da Democracia, grupo formado por pesquisadores e estudantes do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2007, os pesquisadores mantém um sistema de monitoramento dos deputados do Paraná através do site www.vigilantesdademocracia.com.br.
O coordenador da Rede de Participação Política, José Marinho, destacou a importância dessa fiscalização. “Este projeto objetiva melhorar o futuro do país, formando jovens e estimulando-os a transformarem suas realidades, desde sua escola e comunidade, até a esfera federal, estimulando-os a interagir e fiscalizar a aplicação de recursos e os destinos das políticas públicas”.
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