País terá que ampliar seus estoques de alimentos e privilegiar culturas mais resistentes a secas, segundo o chefe da FAO
Em entrevista à BBC Brasil, o diretor-geral da agência da ONU para agricultura e segurança alimentar (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, alertou que a atual crise hídrica no país ameaça não apenas o abastecimento das cidades, mas também a oferta de alimentos.
“Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos”, afirmou o chefe da FAO, que ressaltou ainda que a falta d’água deve levar a um aumento nos preços para o consumidor nos próximos meses.
De acordo com José Graziano da Silva, o Brasil terá que ampliar seus estoques de alimentos e privilegiar culturas mais resistentes a secas.
Como o Brasil não utilização a irrigação em grande escala e se beneficia muito de um sistema de chuvas regulares, a produção de alimentos é bastante afetada por estiagens.
A expectativa da FAO é de que haja uma normalização das chuvas no próximo ano agrícola, que começa em setembro.
Ainda segundo o chefe da FAO, “situações de seca, que antes se repetiam a cada cem anos, agora ocorrem a cada 20 anos”.
Fonte: Opinião e Notícia
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