“Você concorda com a liberação dos bingos e dos caça-níqueis, só dos bingos ou de nenhum dos dois”? Essa foi a questão levantada em 06 de abril pelo programa Polêmica, da Rádio Gaúcha. A dinâmica do programa é promover um debate entre três ou quatro especialistas no estúdio, enquanto os ouvintes respondem a enquete pelo telefone ou pela internet.
Entre os debatedores, representantes dos trabalhadores em bingos, do governo e uma psiquiatra. Quem se manifestou contra a liberação disse que jogo vicia, e, por algum motivo, o estado deve proteger as pessoas da própria idiotice. Outros eram a favor de liberar porque a prática gera empregos. Ninguém mencionou a liberdade de escolha.
Uma das debatedoras era uma psiquiatra que, como uma bem intencionada profissional de saúde, zelosa pela saúde mental dos brasileiros, disse que os jogos não devem ser liberados e que o governo deve também ser proibido de explorar loterias. Faz sentido: se a exploração de jogos que independem da habilidade do jogador é errada e a atuação nesse ramo é vetada a empresários, então por que o governo pode (e detém monopólio)?
O que não faz sentido é a patrulha moral constante contra atitudes individuais que envolvem direitos e propriedade individual. É justo e nobre que a psiquiatra se preocupe com a degradação moral de pessoas que passam o dia trabalhando e gastam tudo na jogatina. Não é justo que essa boa intenção de manter as pessoas longe de uma coisa que ela considera moralmente degradante signifique a restrição do direito de escolha de um indivíduo que passou o dia trabalhando e decidiu gastar o próprio dinheiro com o vício. Ademais, no próprio programa foi lançada a adorada estatística: 4% daqueles que jogam, se viciam. Então, para preservar a virtude desses 4%, tira-se a liberdade dos outros 96%.
A favor da proibição, pode-se alegar que o viciado pode vir a roubar e trazer sofrimento para a família. A soma desses argumentos justifica a restrição de liberdades em nome da segurança e da “integridade física e psicológica” do viciado e de seus familiares. Essa coerção em nome de boas intenções acaba por deixar as pessoas sem liberdade e também sem a tão sonhada segurança, já que sempre vai haver a opção ilegal (e mais insegura) de manter um vício.
Eu conncordo com a liberação ,se for bem feito,trará mais impostos e mais empregos .Pode ser considerado nocivo,mas acho que menos do que as bebidas alcólicas e que o cigarro.
Se não pode Bingos; não devia poder as Loterias da Caixa!
Eu concordo com a liberação,assim como tem outros tipo de jogos ex:tele sena,bicho sena etc devem liberar todos os jogos mesmo porque o governo não proibe coisas piores que prejudica a população..
Acho que deve e muito breve,pois acaba com os bingos clandestinos ,legalizam as carteiras de trabalho de seus funcionarios e o governo arrecada impostos que pelo substitutivo foram bem distribuidos.Sendo assim que se faça como a maioria de Paises desenvolvidos,todos eles tem jogos e de todo o tipo,muito bem controlados pelos orgãos fiscais,e que temos sim meios para controla-los tambem.pois se o caso é a dificil fiscalização que se faça como a propria Caixa Economica quem na verdade tem o controle dela?,ou não querem concorrentes?
Os bingos devem ser liberados porque geraram empregos e trará legalidade a esse tipo de diversão. Não há o que falar em vício, há o que falar na opção de escolha de cada um. Eu fui muitas vezes aos bingos quando da permissividade agora não tenho essa opção e gostaria que os bingos fossem legalizados como acontecem em outros países, fatos estes verificados em sites estrangeiros. É o meu comentário