O que é sustentabilidade? Qual a responsabilidade das organizações quanto ao tema proposto? Qual a correlação entre logística e a sustentabilidade?
As perguntas acima refletem o atual momento das organizações que desejam ser verdadeiramente sustentáveis, em especial, ao meio logístico. Estudos do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), reunindo renomados pesquisadores e dedicados a preservação ambiental, o planeta estaria sofrendo gradativas conseqüências da exploração desenfreada, oriunda de um sistema capitalista consumista, com aumentos constantes de temperatura, derretimento das calotas polares e outros fenômenos naturais mais intensos.
Ao mesmo tempo, existem céticos, como o pesquisador e estatístico Bjorn Lomborg, com argumentos a favor do comportamento cíclico do clima mundial, sem relações de causa e efeito com a poluição.
Mediante os fatos explicitados, estariam os pesquisadores do IPCC ou os céticos corretos? A melhor opção seria o bom senso.
Estudos do CEDBS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) revelam que o tema sustentabilidade deve estar relacionado ao respeito ao meio ambiente e ao cuidado necessário para a alocação de recursos para as próximas gerações. Da mesma forma, as mudanças climáticas impostas à população, indicam a necessidade por mudanças comportamentais.
Focando o tema para as organizações, em especial para o ambiente logístico, torna-se necessário reavaliar os aspectos que envolvem a dinâmica da produção, dos transportes e demandas consumidoras. Portanto, seria vantajosa para as cadeias de suprimentos, a adoção de critérios como produção limpa, a análise cuidadosa da logística reversa, na seleção de fornecedores com indicadores de desempenho relacionados ao respeito ambiental e na disponibilidade de produtos, estritamente para as demandas finais, evitando excesso de capacidade produtiva.
Observa-se, no entanto, que uma área de absoluta relevância para a logística é o setor de transportes. Dados da EPE (Empresa de Planejamento Energético), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, indicam o setor de transportes como um dos maiores consumidores energéticos nacionais, bem como amplamente poluidor, devido à dependência pelos derivados de petróleo. Repensar este setor é uma tarefa latente, envolvendo a redução da dependência pelo modal rodoviário, em detrimento ao ferroviário e aquaviário, para a movimentação de cargas e em casos particulares, de passageiros. Da mesma forma, os investimentos em pesquisas para novas fontes energéticas é bem vindo, principalmente para o setor aeroportuário, com emissão elevada de gases poluentes na atmosfera, pela utilização de querosene de aviação.
Portanto, pensar em sustentabilidade envolve decisões quanto ao futuro do planeta, sendo de responsabilidade, tanto do governo, quanto das empresas privadas, na adoção de soluções viáveis e que garantam a utilização de recursos e a existência de novas gerações, independentemente de visões políticas ou cientificas.
Muito interessante o post. Logística sustentavel é realmente um assunto que desperta interesse.
Tive algumas experiências com empresas de logística, todas experiências ruins com empresas até grandes, que acho melhor não citar nome.
Mas recebi recomendações da Fermad em Santo André, SP e recomendo.
Fica aí a dica:
http://www.fermad.com.br/
Abraços!