Em entrevista para o canal Podcast Rio Bravo, os economistas e professores de pós-graduação em economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Pedro Ferreira e Renato Fragelli, afirmam que o Brasil vive um processo oposto à destruição criativa, descrita por Joseph Schumpeter. Segundo os economistas, ao invés de estarmos substituindo tecnologias e habilidades “ultrapassadas” por novas, estaríamos eliminando capital humano e a capacidade instalada sem substituí-las. Seria o fenômeno de “destruição não criativa”. Ferreira e Fragelli citam a indústria naval como o exemplo mais evidente do processo descrito acima. “Houve investimento com subsídios e suporte do governo em estaleiros espalhados pelo Brasil; houve treinamento de mão de obra, mas, com a crise atual, é muito pouco provável que esse investimento consiga sobreviver sem o suporte público”, preveem.
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