Tradicionalmente instaladas no sábado que antecede a eleição, as urnas eletrônicas chegarão mais tarde em algumas zonas eleitorais da Região Metropolitana do Rio. Por conta de problemas de segurança, elas serão transportadas para as seções na manhã de domingo, dia 2. Elas chegarão horas antes do início da votação na zona 167ª, em Guadalupe, por exemplo.
Lá votam eleitores do Complexo do Chapadão, na Pavuna. Também numa das zonas eleitorais próximas ao Complexo da Maré e na Taquara, as urnas serão instaladas no domingo.
Procurado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) informou apenas que no estado são 37.047 urnas eletrônicas. E, na capital, 11.609.
As Forças Armadas vão ceder 6,5 mil homens para trabalhar na capital e em mais dez cidades do estado. No Rio, os militares vão atuar, a pedido do TRE, em áreas dominadas por milícias ou pelo tráfico de drogas.
O Exército, por exemplo, ocupará os bairros de Curicica, Rio das Pedras — ambos com presença de milícias — e Irajá — cercado por favelas dominadas pelo tráfico.
O patrulhamento deverá contar com cinco mil homens da Força Nacional, além de PMs e policiais civis do Rio.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, admitiu que as Forças Armadas receberam, nesta eleição, mais pedidos do que o esperado da Justiça Eleitoral, que arca com as despesas das operações.
Desde janeiro, o TRE-RJ recebeu 10.837 denúncias de irregularidades eleitorais cometidas no estado. Só no município do Rio foram anotadas 2.543 reclamações.
Já o programa Pardal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recebeu , desde agosto, 1.494 denúncias de irregularidades cometidas por candidatos do Rio.
A maior parte das denúncias recebidas trata de propaganda irregular: foram 957 comunicados. Os crimes eleitorais aparecem em segundo lugar, com 182 denúncias. A seguir, foram registrados 21 casos de doações irregulares e 50 de compra de votos. Há outras 160 denúncias que não foram especificadas no relatório. O material está sendo analisado pela promotoria eleitoral.
Fonte: Extra.
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