O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) lança no dia 13 de setembro, quarta-feira, o livro “Política fiscal e ciclos econômicos: Teoria e a experiência recente”, do economista Manoel Pires.
Serviço:
Local: Livraria Cultura – CASA PARK – SGCV – Sul, Lote 22 – Piso 2 – Loja 4 – Zona Industrial – 71215-100 – Brasília
Data: 13 de setembro (quarta-feira)
Horário: das 19h às 22h
Sobre o livro
A crise econômica que atingiu o mundo em 2008 obrigou as nações a definir estratégias para sua política monetária, a fim de passar pelo período turbulento. A maioria dos países optou por reduzir a taxa básica de juros com o intuito de estimular a economia, mas essa não foi a única medida adotada. Os caminhos seguidos por Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda, países da zona do euro e pelo Brasil, estão retratados na obra Política Fiscal e Ciclos Econômicos: Teoria e a Experiência Recente.
O livro, que tem como autor o economista e pesquisador do FGV IBRE Manoel Pires, retoma o debate sobre a política monetária e fiscal, trazendo uma análise das várias experiências adotadas no mundo.
“Há duas posições aceitas. A primeira é que os países deveriam fazer expansão fiscal para estimular a demanda agregada, que é a visão mais tradicional. E há alguns economistas que acreditam que, ao optar por uma contração fiscal, a confiança na economia cresce e os juros caem, gerando um estímulo ainda maior do que só baixar os juros pela via da política monetária – tese da contração fiscal expansionista”, detalha o autor, explicando o debate central do livro.
Algumas das medidas contracionistas são: definição de teto de gastos e reformas econômicas. Já a expansionista prevê aumento de investimentos. Segundo Pires, a análise de cada caso mostrou que a estratégia adotada teve mais a ver com o contexto econômico pelo qual vivia o país do que com uma decisão deliberada de política econômica.
“Muitos países que adotaram a contração fiscal expansionista tinham um problema de endividamento muito alto e, nesse caso, a estratégia foi quase uma imposição. A política de contração fiscal tende a ser mais bem-sucedida quando o país tem outras válvulas de escape para o crescimento, como as exportações, e determinadas pré-condições, como uma trajetória de redução de juros. É importante criar as condições para a política fiscal ser anticíclica”, avalia o pesquisador, que foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
A obra procura sistematizar essas experiências, oferecendo ao leitor documentos, leituras analíticas, evidências empíricas e teóricas acerca do debate das políticas fiscais.
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