O Podcast Rio Bravo conversa com Luiz Gustavo Nussio, diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a Esalq. Na entrevista, Nussio comenta o papel que a instituição tem desempenhado na formação de mão-de-obra qualificada para o setor agro do país. “A sociedade espera muito da Esalq no tocante à competência técnica. Então, a instituição se organizou para oferecer conteúdo que dê aos alunos a oportunidade de saírem bem formados tecnicamente”, diz o diretor. Ainda na avaliação do entrevistado, a trajetória recente da economia brasileira abriu as portas para que houvesse mais visibilidade para um segmento que não era devidamente reconhecido no país. Nesse sentido, Luiz Gustavo Nussio entende que é necessário fazer com que a sociedade brasileira saiba que os ganhos do setor agro pertencem à população como um todo. “O agro não é do setor rural; o agro é dos brasileiros”.
Rio Bravo: A Esalq sempre se notabilizou por proporcionar uma formação bastante sofisticada aos estudantes, preparando uma elite importante no campo da Agricultura, por exemplo. Na sua avaliação, qual é a principal vantagem dessa tradição? E qual é o principal desafio?
Luiz Gustavo Nussio: A principal vantagem é que de fato o modelo antigo vem funcionando muito bem. O modelo antigo apoia a competência de formação em dois pilares. O primeiro deles, algo sobre o qual a sociedade espera muito de nós, que é competência técnica. A escola se organizou para oferecer um conteúdo, do ponto de vista básico e aplicado, que dê aos nossos alunos a oportunidade de saírem da instituição bem formados tecnicamente. Isso está muito ligado à própria reputação da instituição e é algo que se mede com base na avaliação dos contratadores. Quer dizer, o desempenho dos nossos egressos em condição de campo, avaliado pelos seus empregadores, acaba sendo de fato o histórico de reputação da instituição. A instituição não é avaliada por si mesma, eu tenho dito isso com frequência. Instituição de ensino não tem luz própria. A luz da instituição de ensino se dá com base no facho de luz dos seus egressos, e isso naturalmente acontece com base na avaliação do nosso grupo quando sai a campo. Acho que esse é um pilar importante, da tradição, que é manter-se, em termos de corpo docente, funcionários e instituição de forma geral, organizado de forma a ter uma boa formação técnica. E o segundo, eu creio que esteja muito ligado a algo que raramente é avaliado entre instituições de ensino. Eu tenho sido um entusiasta disso embora entenda que isso ainda tem muito para evoluir, que tem a ver com as qualidades humanísticas de formação do profissional, que é tudo aquilo que está na caixinha de outros e que transcende a expectativa de uma formação técnica de uma área conforme, por exemplo, o regramento do MEC. Eu acho que nisso a gente tem feito uma boa diferença também, do aluno conseguir enxergar de forma um pouco sistêmica os conteúdos e nesse conjunto sistêmico entender que é um agente de transformação social. Quer dizer, ele teve acesso ao ambiente universitário de um ensino dito gratuito, mas que não é — é pago pela sociedade paulista — e existe em torno disso uma grande expectativa, que esses profissionais saiam a campo e sejam transformadores sociais. Eu tenho, juntamente com todo o nosso colegiado e na nossa engenharia de produção de pessoas, me detido muito com essa questão, porque eu tenho certeza que isso será cada vez mais valorizado no mercado, que faz parte desse conjunto de percepção da vida que está além da competência técnica exclusivamente.
Rio Bravo: O principal desafio, portanto, seria oferecer esse retorno para a sociedade numa perspectiva de que a instituição é pública, mas não é gratuita.
Luiz Gustavo Nussio: Eu acho que o bom disso é que as pessoas já esperam muito quando chega um esalqueano. A parte difícil disso para quem está na administração da Esalq é manter isso funcionando o tempo todo. E por que é difícil? Porque você tem que ter um grupo de pessoas contratadas, que faz parte de uma espécie de linha de produção mesmo — docentes, funcionários, a própria estrutura física da instituição –, que continue fazendo isso par e passo com a demanda social, que é móvel, que é orgânica, é dinâmica. Todos os dias tem alterações e a gente tem que se manter competente nisso, e isso não é fácil de ser feito. Os americanos dizem que isso talvez seja muito mais difícil do que escalar a montanha, é manter-se lá. Nós temos discutido bastante esse assunto, particularmente, porque isso está muito tangenciado com questões do cotidiano, como restrições orçamentárias, dificuldades operacionais diversas, um país que ainda não valoriza a Educação como deveria. Isso tudo não é fácil de ser superado. Acho que a gente tem conseguido, até então, superar isso, mas eu vejo que isso, em termos de sustentabilidade administrativa, é uma meta importante. Não só da Esalq, mas da Universidade de São Paulo de forma geral, que é manter-se detido com esses princípios de fazer a diferença na sociedade.
Rio Bravo: E qual tem sido a contribuição da Esalq no processo de desenvolvimento econômico do país, que atualmente é puxado pelo Agronegócio?
Luiz Gustavo Nussio: Essa é uma pergunta que me dá chance de falar muitas coisas para você, mas eu começaria com um prólogo simplesmente nos remetendo aos méritos do Agro. O Agro sempre esteve conosco, sempre foi bom e importante, mas naturalmente ganhou evidência recentemente, aonde o país, com uma economia fragilizada, manteve o Agro forte e isso nos sustentou, isso deu vigor e, finalmente, até de forma não intencional, deu visibilidade a um setor que não era reconhecido e respeitado como deveria ser respeitado. Acho que o Agro ganhou notoriedade em tempos difíceis no Brasil. Bom, por que ele ganhou notoriedade? Porque o Agro no Brasil é muito bom, embora seja muito combatido. O Agro no Brasil não precisa mostrar mais do que ele é, ele já é suficientemente bom. Nós temos aí um ambiente que exporta 100 bilhões de dólares por ano, uma plataforma de grande empregabilidade de pessoas, supercompetente do ponto de vista de preservação ambiental, embora se diga o contrário. Você tem aí uma grande parte do país preservada, nenhum país do mundo tem uma chance de ter um orçamento de preservação ambiental tão bem postado como o Brasil. E, no entanto, o Agro não é visto como deveria ser. Por quê? Porque nós temos questões culturais, a maneira fundiária como nós fomos construídos como país traz uma conotação que, por vezes, é ruim para o Agro, o Agro nem sempre tem representação que seja considerada bem postada do ponto de vista de demanda. Eu diria a você que no momento a aposta tecnológica do Agro é muito mais moderna e muito mais competente do que as nossas representações políticas, que estão mudando. E eu diria para você que hoje as agendas tradicionais, conservadoras do Agro estão se movendo rapidamente para uma nova agenda. Eu podia te dar muitos exemplos, mas vou te dar um único exemplo. É comum que um setor geralmente tenha um discurso de autodefesa, todos setores fazem isso e o Agro também faz. O Agro se defendendo de questões tributárias, o Agro se defendendo de questões trabalhistas, o Agro se defendendo de questões ambientais… Todos os outros setores da economia fazem o mesmo. Mas o que eu também tenho sido muito entusiasta é que o Agro mostre tudo aquilo que ele faz que não tem objetivo de mérito próprio. Por exemplo, a maneira indireta como o Agro melhora e modifica a saúde das pessoas, a maneira indireta como o Agro colabora para a Educação do país. Essas são coisas que o brasileiro jamais ouve dizer. A gente sempre que ouve sobre políticas de Agro aguarda por algo que seja de fato uma autodefesa, num processo de que a bancada chamada ruralista venha a oferecer algo que se defenda da sociedade. E por que isso acontece? Porque a sociedade não toma o Agro como seu e este é um erro que nós cometemos que outros países já superaram. O Agro não é do setor rural, o Agro é dos brasileiros. E eu vejo que esta é uma pedra de toque importante para a área de comunicação futura e que nós vamos ter que aprender a comunicar isso adequadamente para a sociedade brasileira e o indivíduo urbano, que majoritariamente está em grandes aglomerados de grandes centros, entender que Agro não é de outro alguém, que não lhe pertence e que a pujança de Agro que agora se torna bem evidente também é dele. Acho que esse é um caminho de fazermos isso melhor. E eu arrisco até a te dizer e dar um passinho a frente, dizer que o Agro provavelmente tem uma chance histórica de se transformar numa bandeira de orgulho nacional, coisa que poucos setores da economia, no momento, podem fazer. Particularmente num ano eleitoral e num ano onde os valores estão sobre a mesa para que nós de alguma maneira venhamos a priorizar nossas ações futuras, esse é um momento em que o Agro tem muita chance de dizer para as pessoas “Olha, esse é um setor que gera energia limpa, esse é um setor que gera abastecimento”… O Brasil raramente experimentou desabastecimento. Embora as distribuições não sejam ainda bem homogêneas e equitativas, é um país que vem sendo bem abastecido por muito anos. Nunca experimentamos o não abastecimento. Mas cobrar isso da população urbana é quase a mesma coisa que fazê-la refém do Agro, é um marketing que funciona de forma negativa, é quase que você obrigar a população urbana a, mesmo não querendo, reconhecer o mérito de algo que está no seu cotidiano, quando eu acho que a lógica é outra. É dizer assim: o Agro está em muitas coisas da sua vida, não é só em abastecimento, o Agro está na sua qualidade de vida de forma geral, de maneira direta e indireta, e ele representa algo tão bom que você deve se orgulhar disso mesmo não podendo estar tão próximo disso como você pode se imaginar. Então, eu acho que o compartilhamento do mérito do Agro é algo que nos falta, é algo que a sociedade brasileira deverá aprender no futuro e alguns países desenvolvidos já trabalharam muito nisso. Nós precisamos, na verdade, de nacionalizar o orgulho do Agro, de transformar a sociedade como portadora dessa medida de valor. Acho que esse valor não chegou a nós ainda de forma clara. Nós precisamos partilhar isso entre as pessoas da sociedade.
Rio Bravo: Em relação à pesquisa, o que dizem os indicadores da Esalq? Para ser mais específico, professor, em relação às patentes, por exemplo, o que elas contam para a gente sobre o estado da arte, do trabalho que a instituição tem feito?
Luiz Gustavo Nussio: A área de inovação tecnológica e propriedade intelectual cresceu muito na última década e, particularmente, dentro do Agro. O setor de Agro, curiosamente, veio tardiamente a se amadurecer nesse setor. Esse é um setor que nas áreas de Engenharias Química e Elétrica, principalmente, teve um progresso que antecedeu isso. A área de Ciências Agrárias veio meio que a reboque interessada por esse assunto. E isso desembocou também num pico de oferta de propriedade intelectual um pouco mais tardia, que se deu aí nos últimos anos. Então, coisa que nós já experimentamos em outras áreas há cerca de uma década atrás estão desaguando agora no Agro, e surgiram inúmeras iniciativas no interior do Brasil de centros polarizadores de competência técnica em Agro. Isso cresceu numa velocidade tão grande que o próprio mercado está tendo dificuldade de se organizar em relação a isso. Nós temos incubadoras — incubadoras é algo que seria totalmente impensado tempos atrás — de iniciativas do governo ou de órgãos de governo, órgãos públicos, numa mesma base física, num mesmo município, disputando espaço com incubadoras de iniciativa privada. Nós vimos crescer, eu diria nos últimos cinco anos, um número de iniciativas imenso de startups, spin-offs em Agro, quase sempre acompanhado com propriedade intelectual. Então, o Brasil fez uma rampa de crescimento disso que é um sucesso mundial. Quer dizer, os números olhados, principalmente das agências internacionais, fazem o Brasil ser parceiro de inúmeras empresas na área de Agro. E tem um fato curioso. O Agro, por ter vindo mais tarde e por ter sido sempre um setor um pouco mais conservador, tem chance de fazer aquisição de modernizações no seu segmento que trazem taxas de ganho impressionantes em relação a outros setores. Então, quando você vê uma área de, por exemplo, mecanização agrícola embarcando tecnologias diversas de repente, é o setor do campo incluindo no seu cotidiano dispositivos diversos e ferramentas que modificam muito a maneira de fazer as coisas. E isso fez com que o tempo de residência de uma ideia, desde a sua criação, geralmente dentro de um ambiente universitário, até a sua implantação prática de campo, ele está sendo muito reduzido, porque essa avidez por informação e nova tecnologia faz com que o setor crie uma absorção muito rápida do processo. Então, isso também para nós, dentro da universidade, é um grande desafio, porque como é que eu treino um aluno para algo que eu não sei o que vai ser em termos de ferramental de futuro? É bem verdade que em qualquer área de conhecimento não se sabe como será o futuro, mas uma instituição de ensino, hoje, lida com algumas situações curiosas. Você tem alguns estudos que são aqueles estudos nos quais nós nos baseamos para montar uma linha de produção de pessoal. No Agro, hoje, a gente usa a seguinte lógica. Esse é um dado que a Esalq vem usando e algumas universidades no exterior vem usando também. Em média, o aluno vai ter o seu conhecimento aplicado obsoleto em torno de dez anos depois que se formar. E isso exige que você, imaginando que um técnico vá trabalhar por pelo menos 65 anos, é o mesmo que dizer que essa pessoa vai ter que se reciclar por pelo menos sete vezes na sua vida. Ou seja, a cada dez anos o indivíduo vai ter que se redescobrir. E como é que você faz isso acontecer para que esse indivíduo de fato funcione assim na sociedade e não descontinue a sua competência? Ele tem que ter na sua formação um conjunto de disciplinas que lhe permita continuar aprendendo. Talvez esse seja de fato o ponto em que haja uma grande falta de homogeneidade entre as instituições de ensino. É ter reconhecido na sua grade quais são as disciplinas que realmente fazem o indivíduo continuar aprendendo por toda a vida.
Rio Bravo: Quais seriam essas disciplinas, na sua avaliação?
Luiz Gustavo Nussio: Eu acho que, hoje, depois de termos experimentado algumas combinações, são disciplinas básicas bem fortes. Quer dizer, você espera que um engenheiro agrônomo faça A e ele tem competências para o A. E um conjunto de aplicadas que lhe permite integrar informações. Esse é um outro ponto muito importante. Nós temos um estudo feito fora do Brasil que mostra que somente 15% dos alunos espontaneamente integram a formação de uma disciplina para outra. Você tem que ter algumas disciplinas que são aquelas que juntam as pontas, porque 85% não é capaz de juntar as pontas espontaneamente, então se você não fizer um esforço de tratamento de massa com essas ligações, você vai ter uma população madura tecnicamente pequena e um tempo de maturação profissional qualificada também muito longo. A gente trabalha com o número de que o aluno começa a receber boas avaliações do mercado cerca de dez anos depois de formado, e nós queremos reduzir esse tempo. Essa nota alta tem que começar a acontecer muito mais cedo do que dez anos. É muito tarde que ele fique muito bom para o mercado somente depois de dez anos. Então, para a gente poder fazer isso tudo a nossa Engenharia tem que ser melhorada para que no tempo zero de formatura ele realmente já agrade ao mercado. É só assim que esse profissional vai conseguir sobreviver no mercado atuando de forma eficiente e automotivada por um tempo tão longo e sendo muito útil para a sociedade, inclusive se sentindo satisfeito consigo mesmo em termos de desempenho, e isso é um grande desafio. Eu diria que talvez o maior desafio para uma instituição de ensino superior hoje é ter certeza de que o seu aluno é capaz de continuar aprendendo.
Rio Bravo: Exatamente por esse motivo, professor, não existe um receio de que alguns trabalhos acadêmicos, no caso da Esalq, sejam muito específicos ou por vezes carentes de conexão com o trabalho realizado no campo, por exemplo? Essa é uma preocupação sua?
Luiz Gustavo Nussio: A área de Ciências Agrárias traz consigo uma espécie de armadilha de aprendizagem. Há coisas no setor agrário que são aprendidas de forma cognitiva. Essa cognição é baseada em elementos tridimensionais que são mais facilmente depreendidos por nós do que traduzidos por alguém. Isso na prática quer dizer: a imagem fala mais do que as palavras. E isso tem um custo alto, comparativamente com uma outra área de disciplina de conhecimento, onde um indivíduo possa ficar dentro de uma sala de aula, dentro de um laboratório o tempo todo. Na área de Ciências Agrárias o indivíduo precisa interagir com o ambiente externo, porque parte do aprendizado se dá pela percepção sensorial das coisas. É o aprendizado que nós dizemos pelo simples fato de andar em meio a uma cultura, andar em meio a uma floresta, andar em meio aos animais. Isso traz um conjunto de conhecimento que necessariamente não viria de exposições em sala de aula. Eu posso te assegurar que, ao longo das gerações, essa exposição de campo era maior e foi sendo diminuída. E nós talvez tenhamos experimentado nos últimos anos uma redução tão acentuada disso a ponto de notarmos que isso pode ser comprometedor da qualidade do processo. É por isso que eu acho que hoje nós vivemos uma rampa de reversão, um pouco menos de sala de aula e um pouco mais de atividade de campo, porque existe uma parte do treinamento que é lúdico. E é curioso, porque isso, por ser algo um pouco sensorial, foge da nossa compreensão plena. Quer dizer, o aluno às vezes está aprendendo sem que ninguém esteja dizendo nada, somente de estar presente num ambiente aonde ele vai aprender a hora que perceber que faz parte daquele todo.
Rio Bravo: Um dos fatores fundamentais para a pesquisa no ensino superior tem a ver com as parcerias internacionais. Como a Esalq está articulada nesse cenário?
Luiz Gustavo Nussio: Nós aprendemos há muito tempo que a relação com o ambiente internacional era muita vantajosa para a Esalq na medida em que a própria Esalq foi formada de professores internacionais. Isso talvez tenha sido para nós o maior legado histórico que nós tenhamos tido lá, aprender que essa mescla de presença internacional, bem como a mescla de composição da diversidade nacional, isso traz um enriquecimento tremendo para a nossa base. E, com base nisso, a Esalq nunca deixou de fazer o internacional. Ela se manteve sempre fazendo um grau de internacional bem elevado e, na minha opinião, se restringindo num grupo pequeno de instituições na área de Ciências Agrárias que se convenceu de que isso era uma fórmula importante. E onde isso aconteceu você tem um DNA impresso claro de qualidade. Primeiro, porque o relacionamento internacional é desafiador. Segundo, porque quase sempre as relações com países internacionais se deram do ponto de vista em que o Brasil tinha muito a ganhar nessa relação com a transferência tecnológica. Mas hoje a coisa se tornou tão ampla que o Brasil se relaciona com países com grau de desenvolvimento maior e também com vários deles, muito menor do que o nosso, onde nós já somos exportadores de tecnologia. Então, isso traz para o aluno em formação algo que é definitivamente difícil de medir em termos de qualidade, mas que está claro. Todos os nossos alunos que têm chances de fazer treinamento internacional, por época de testarem a sua empregabilidade, fica bem evidente que eles têm e acabam tendo uma grande dianteira no processo. Por quê? Porque quando você tem um aluno com experiência internacional, não se trata de ter recebido um pacote técnico melhorado, se trata daquele ser humano ter tido uma experiência de vida desafiadora, que é conviver com outro idioma, outra cultura, valores diferentes. Esse grau de enriquecimento é percebido pelo empregador e é traduzido numa nota mais alta de maturidade profissional. Então, parte do benefício da internacionalização vem de uma percepção do empregador de que você está diante de um profissional mais maduro, porque teve uma experiência de vida mais enriquecedora.
Fonte: “Rio Bravo Investimentos”