A gestão de resíduos sólidos (como restos de madeira e sucata de ferro) é um dos principais desafios da indústria.
Diante disso, a VG Resíduos criou um marketplace que oferece sobras de linhas de produção a empresas especializadas no tratamento desses materiais.
Lançada em 2016 como uma spin-off da consultoria ambiental Verde Ghaia, a startup também oferece soluções para facilitar a gestão de processos burocráticos e operacionais.
“Nossa proposta é baseada no acompanhamento de todo o ciclo de descarte. Os clientes podem programar a retirada dos materiais, checar as certificações dos tratadores e produzir relatórios para órgãos ambientais”, diz o CEO, Guilherme Arruda, 34 anos, que tem como sócios Deivison Pedroza, 44, e Guilherme Guzman, 28.
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Em dois anos de operação, a startup levantou uma rede de 230 fabricantes e 800 tratadores cadastrados. Para usar a plataforma, os geradores de resíduos pagam R$ 680 mensais por ponto de coleta (para os usuários que fazem o reaproveitamento dos materiais, a solução é gratuita).
A lista de clientes inclui Bombril, Usiminas, Honda e Cargill. Com esses contratos, os fundadores esperam faturar o primeiro milhão até o final do ano.
“Estamos desenvolvendo ferramentas de inteligência artificial para automatizar as análises da gestão de resíduos. A ideia é que o sistema seja capaz de gerar insights para a tomada de decisão dos fabricantes”, diz Arruda.
Fonte: “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”