Os negócios tocados por empreendedores únicos estão tomando o planeta. De acordo com um levantamento do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), cerca de 9% do total das atividades empresariais são realizadas por empresas de apenas um colaborador.
Segundo o relatório, em muitos países, empreendedorismo solo é visto com uma alternativa viável quando os empregos se tornam escassos. Já em outros, a demanda do modelo de negócios varia de acordo com o surgimento de oportunidades.
Surpreendentemente, o Brasil ocupa o topo da posição de países com a maior porcentagem de empreendedores trabalhando sozinhos, com 53% deles operando sem co-fundadores ou empregados.
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O número só sofreu uma retração no período de recessão econômica, entre 2014 e 2017, fazendo com que os empreendimentos fossem substituídos por empregos tradicionais.
A nação com a segunda maior porcentagem é Madagascar, onde 30% dos empreendedores estão atuando sozinhos.
Relevância acadêmica
A importância da pesquisa para o mercado é notável. Até recentemente, negócios tocados de maneira individual não foram o alvo de levantamentos, ganhando a atenção de gestores de políticas públicas somente quando discutidas questões de classificação de empregados.
Essa situação pode estar para mudar, dada o aumento vertiginoso no número de empreendedores que estão tocando os seus negócios sozinhos.
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Ter dados mais específicos e abrangentes de pesquisadores sérios pode ser um fator de mudança de jogo para esse cenário econômico. Mais estudos podem ser o primeiro passo para melhorar a situação de empreendedores individuais que, no momento, operam fora da rede de segurança social em muitas sociedades.
Fonte: “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”