O Instituto Millenium vai promoveu uma live no Facebook e no Instagram, com a participação de convidados muito especiais: o jurista brasileiro Modesto Carvalhosa, o advogado especialista em Direito do Estado Sebastião Ventura e o comunicador e cientista de dados Wagner Vargas. Os participantes conversaram sobre os mais recentes acontecimentos do nosso país, como a decisão do Supremo de anular as condenações do ex-presidente Lula no processo da Lava Jato, a aprovação da PEC Emergencial e o panorama das privatizações.
E se você ainda está na dúvida do quanto essa live pode agregar na sua vida, resgatamos conteúdos já publicados aqui no site, com a colaboração desses especialistas, que vão te convencer a assistir o que eles têm para dizer!
Modesto Carvalhosa
Em recente entrevista ao Millenium, Modesto Carvalhosa afirmou que parte da solução para a manutenção do teto de gastos, por exemplo, são os empréstimos compulsórios. “A sugestão é realizar um empréstimo compulsório de 20% sobre os rendimentos dos servidores públicos que ultrapassarem R$10.000. Isso possibilitaria ter bilhões de reais para o efeito de, durante 12 meses, permitir o auxílio emergencial para os brasileiros que não possuem condições de inserção social”, propôs.
Modesto também é autor do livro “Uma nova Constituição para o Brasil: De um país de privilégios para uma nação de oportunidades”, no qual são apontados não apenas as distorções do sistema, mas também os melhores caminhos para corrigi-las.
Leia também
Crise econômica brasileira pode estar longe de acabar
Dica de Leitura: Uma nova Constituição para o Brasil, de Modesto Carvalhosa
Sebastião Ventura
O advogado especializado em Direito do Estado Sebastião Ventura, julgou arbitrária a decisão do Supremo Tribunal Federal em anular as condenações do ex-presidente Lula no processo da Lava Jato. Para ele, “as pessoas ficam absolutamente apavoradas em ver que uma decisão monocrática de um Ministro da Suprema Corte revoga todo um somatório de decisões anteriores”.
Em seu artigo “Quem governa o Brasil?”, Sebastião aponta que parte da solução para a crise brasileira é o fim da polarização e propostas que visam interesses de apenas um grupo. “O Brasil tem problemas gravíssimos que somente serão resolvidos com seriedade e amor ao país. Não podemos mais seguir olhando com lupa apenas para o próprio umbigo; é preciso ampliar o horizonte da nação, reconhecer a complexidade do mundo, olhar transversalmente sobre a realidade nacional, estabelecer uma pauta propositiva, ética e integradora, recompor as pontes de diálogo na sociedade, enaltecendo a cortesia e a cordialidade entre as instâncias do poder”.
Leia também
Decisão do STF é arbitrária, explicam especialistas
Quem governa o Brasil?
Wagner Vargas
O cientista de dados e comunicador Wagner Vargas é o autor das edições mais recentes do Millenium Fiscaliza. Para ele é muito importante que toda população entenda o seu papel de cidadão, e esteja atenta a como o dinheiro público é gasto e a pautas importantes sejam defendidas.
“Lembre-se que o Legislativo é quem faz as regras do jogo e a pressão de uma minoria ou categoria em específico, junto ao silêncio de uma maioria, pode dar uma falsa impressão sobre a popularidade de um determinado tema a um congressista. Portanto, para fiscalizar, é importante manter-se vigilante e atuante, a cidadania é um ato constante, que não se encerra na urna. Como vota o seu parlamentar e qual energia ele despende para fazer com que as Reformas Administrativa e Tributária ocorram?”, afirmou.
Em vídeo para o Millenium Explica, Wagner também defende a aprovação da Reforma Administrativa. “Hoje, o país emprega 14% do PIB apenas com pessoal. Isso é o dobro do que gasta a Colômbia e mais que o dobro do que o próprio Brasil investe em educação”, destaca.
Leia também
Millenium Fiscaliza: Sem reformas, confusão entre direito e privilégio aumentará a distância entre ricos e pobres
Millenium Explica: Por que reformar o Estado brasileiro?
Se interessou? Então não deixe de assistir a live e de acompanhar os conteúdos do Instituto Millenium. A mudança que queremos ver em nosso país começa por nós, assumindo a responsabilidade de ser um cidadão informado, que fiscaliza e cobra dos nossos governantes medidas para a construção de uma nação mais justa para todos.