O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, viajou para Itália em junho a convite do advogado criminalista Roberto Podval. Além de ter faltado a sessão da Corte, há um outro problema: Toffoli é relator de dois processos nos quais o advogado atua como defensor dos réus.
De acordo com a reportagem, Toffoli foi acompanhar o casamento do advogado, na ilha de Capri. Os noivos pagaram a hospedagem aos cerca de 200 convidados em um hotel cinco estrelas. Por meio de sua assessoria de imprensa, o ministro afirmou que não iria comentar o assunto. Declarou apenas que se reservaria o direito de não falar sobre seus “compromissos privados”. O ministro não informou quem pagou as despesas da viagem. Pela legislação, um juiz deve se declarar impedido de relatar um processo se for amigo íntimo de uma das partes.
José Celso de Macedo Soares analisa a delicada relação entre interesses públicos e privados
Fonte: O Estado de S.Paulo.
Politicagem, tráfico de influencias, safadeza, falcatrua, normal no Brazil.
Esse tipo de comportamento vem se repetindo, e pense no mau exemplo vindo da mais alta corte!Vê-se nos três poderes mas, não percamos a esperança pois cada um de nós deve se desdobrar para não perpetuar esse estado de coisas, e não se permitir achar isso é normal.