Eles deveriam dar o exemplo, pois, na maioria dos casos, possuem mais responsabilidades, mais anos de carreira e os maiores salários no quadro do funcionalismo público brasileiro, mas ignoram a Comissão de Ética Pública, vinculada à Presidência da República, que por sua vez, possui uma ação muito limitada.
O jornal “O Globo” realizou um levantamento nas atas do órgão em 2010 e 2011 que demonstra que os conselheiros, quando tentaram ser severos e fazer valer o Código de Conduta da Alta Administração Federal, acabaram voltando atrás nas próprias decisões. Segundo o veículo, é comum os conselheiros, que se reúnem um vez por mês, só adotarem posicionamentos depois que ministros já deixaram a função, tornando inócua a punição.
O exemplo utilizado na matéria é o da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, que manteve parentes no governo, acusados de tráfico de influência.
“O Globo”ressalta que a comissão não tem poder de demitir funcionários, mas pode “recomendar”ao superior hierárquico do investigado que demita quem incorrer em irregularidades éticas.
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