O senador Reditário Cassol (PP-RO) defendeu nesta quinta-feira, dia 6 de outubro, o uso do chicote em presidiários que se recusarem a trabalhar na cadeia. O parlamentar anunciou sua disposição para apresentar um projeto de lei que acabe com o que classificou de “benesses e mordomias” concedidas pela atual legislação penal aos detentos.
Cassol começou seu discurso criticando duramente o auxílio-reclusão, que garante a subsistência de dependentes de presidiários: “não faz sentido o governo federal premiar famílias de um criminoso e deixar familiares de vítimas sem nenhuma proteção social ou financeira. É um absurdo que a família de um pai morto pelo bandido, por exemplo, fique desamparada, enquanto a família do preso que cometeu o crime receba o auxílio previdenciário de R$ 862,60. A pessoa condenada por crime grave deve sustentar os dependentes com o trabalho nas cadeias”, defendeu.
O político também defendeu a mudança do Código Penal para que o trabalho seja obrigatório em presídios brasileiros. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu um aparte ao colega, argumentando que jamais poderia apoiar o uso de chicote em presos. E aproveitou a deixa para pregar a implantação da proposta que defende há anos, da Renda Básica de Cidadania.
Fonte: O Globo, 07/10/2011
Desumano.Contraditório.Seria interessante exterminar as mordomias dos bandidos soltos que nós elegemos,e ainda assaltam os cofres públicos.Vale lembrar que remanejaram,recontrataram no senado um dos exonerados durante a “faxina” no Ministério dos Tranportes o engenheiro profissional e nem vai preso, Mauro Barbosa.
Ah o sistema carcerário no Brasil,é lembrado de “consertar”? o preso ainda levar chicotadas?
Justo é exemplo que vem de cima.Chicotadas neles ver se dói.
É um absurdo este senador misturar duas proposições diferentes para nos confundir e aos seus pares. Como bem disse o Suplicy, chicotear presos seria como voltar à Idade Média.
Um Código Penal velho e em desuso, não prende, não pune e não funciona, por quê ?.
Porque, quem escreve as leis nesse País, não sabe nem o que quer dizer a palavra “Sociedade”.
Carlos Costa
agente prisional em SP.