Através de abaixo-assinados e mobilizações em redes sociais cidadãos de diversos municípios brasileiros conseguiram brecar o projeto de lei que prevê o aumento do número de vagas no Legislativo. Nas cidades de Franca (SP) e Maringá (PR), a população evitou a criação de oito novas vagas através de manifestações nos plenários de suas respectivas Câmaras. Em São José do Rio Preto (SP), o projeto também não resistiu a pressão popular. O mesmo aconteceu em Jaraguá do Sul (SC), onde outdoors denunciavam a carga horária abusiva dos políticos, de apenas cinco horas diárias. Em Novo Hamburgo (RS), um abaixo-assinado obteve 8.000 adesões e garantiu a manutenção do quadro de 14 parlamentares.
Ao todo, 2.153 cidades têm até 30 de junho de 2012 para optar entre a ampliação e a manutenção do número de cadeiras de suas Câmaras Municipais.
Talvez seja importante que essas cidades , que não aprovaram o aumento de vereadores, tenham decidido assim. Quanto menos representantes do povo, melhor para as elites-financeiras.
Mas, fico impressionado que NINGUÈM, mas ninguém mesmo, da nossa “grande” mídia, tenha proposto (sequer mencionado)a redução de vereadores -de 9 para 7 ou 5 – em cidades de menos de 5 mil eleitores, que, como todos sabemos, não tem a mínima condição de sustentá-los. E são mais de 5.000(cinco mil)nessas condições.
Mesmo um idiota como eu sabe que os vereadores das micro cidades são sustentados pelas grandes cidades, já que mais de 90% delas não tem receita para sustentá-los. O problema seria resolvido se baixassem de 9 para 5 vereadores em cidades até cinco mil eleitores e de 9 para 7 em cidades entre 5001 e 10 mil eleitores.
Por isso, a campanha de uma imprensa responsável seria muito melhor se fosse nesta direção.