Em entrevista ao jornal “O Globo” desta quarta-feira, 9 de maio, o chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou que os estados ainda estão na “Pré-História” no que diz respeito a transparência dos danos públicos: “No caso dos municípios, nem sei como chamaria isso, o que vem antes da Pré-História”.
A afirmação, a uma semana da vigência da Lei de Acesso a informação, põe em dúvida a eficiência da nova lei, que entra em vigor no dia 16 de maio. “Nem tudo estará 100% no grau máximo de eficiência que gostaríamos. Por outro lado (a falta de prazo) ajudou que todo mundo se mobilizasse com mais empenho. Poderemos ter dificuldades com o cumprimento de prazos, pedido de informação sobre um documento que o órgão ainda não teve tempo de se debruçar sobre ele. Falta de tempo para a uniformização de entendimentos na interpretação da lei”, disse Hage.
O chefe da CGU defendeu a nova lei, que permite ao cidadão solicitar qualquer informação que não esteja disponível ao público. “Se trata de uma revolução. São séculos de tradição”, opinou.
Segundo o jornal, o governo federal ainda editará um decreto com detalhes sobre a tramitação dos pedidos.
Fonte: jornal “O Globo”
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