O CEO das lojas Renner, José Galló, recebeu no último dia 3 de setembro o Prêmio Empresário-Liberdade na terceira edição do Fórum Liberdade e Democracia. O evento foi promovido pelo Instituto de Formação de Líderes (IFL) de Belo Horizonte, parceiro do Instituto Millenium. O empresário fez um discurso contundente criticando os gargalos de infraestrutura no Brasil. “Apesar de sermos líderes mundiais em produtividade agrícola temos um Ministério dos Transportes que não consegue transfomar verbas em malha viária. Convivemos com estradas precárias. Preciosos ganhos de produtividade alcançados nas fazendas com suor, gestão e tecnologia se perdem pela ineficácia das operações portuárias”, lamentou.
José Galló cobrou maior eficiência do Estado e coboru um governo competente, “imprescindível para não ficarmos sujeitos a movimentos grevistas sistemáticos e desproporcionais ou pagar por obras três ou quatro vezes mais do que foi orçado”.
No momento em que assistimos ao julgamento dos réus do Mensalão, um dos maiores escândalos de corrupção do país, o executivo questionou a eficiência do judiciário. “Não temos como conviver com a nebulosidade fiscal, os cipós de leis e firulas processuais que favorecem a impunidade. Para quem trabalha e vive corretamente, vota esperançoso e recolhe todos os tributos é muito duro assistir ao jogo da ilegalidade assumida”, concluiu.
O evento
Em 2012, o Fórum da Liberdade de Belo Horizonte teve o tema “Liberdade: a chave para o Desenvolvimento!”. Além da entrega do Prêmio Empresário-Liberdade, a José Galló, e do Prêmio Liberdade, ao jornalista Francisco Mesquita, foram apresentados os painéis “Brasil emergente: Desafios e Soluções”, composto por Paulo Guedes, Thomas J. Trebat e Rodrigo Constantino, e “Desindustrialização ou Custo Brasil”, formado por Alexandre Schwartsman, Luis Stuhlberger e Carlos Alberto Sardenberg. O professor Ives Gandra da Silva Martins fez a palestra de encerramento.
Acho que o Ministerio dos Transportes deveria contratar empresas chinesas para nos livrar das mazelas , vícios, inaptidões , corrupções que pululam ao redor dos contratos e lucitaçoes! Acho que temos que importar um pouco de moralidade para o setor !