O Brasil tem apresentado um desempenho sofrível na aplicação das pesquisas desenvolvidas no meio acadêmico. Segundo a matéria “Na briga pela ponta” publicada na revista “Exame” desta semana, registramos menos invenções que o México e a Ucrânia. Mas, pesquisas envolvendo o grafeno, composto derivado do grafite (cristal de carbono), prometem reverter esse quadro, colocando o Brasil em uma posição de destaque no uso do derivado de carbono em telecomunicações. O primeiro centro de pesquisa brasileiro sobre esse componente químico está sendo construído pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, e se chama Mackgrafe.
O objetivo dos pesquisadores do Mackgafe, que é dirigido pelo físico Eunezio de Souza, é criar equipamentos capazes de multiplicar a velocidade das fibras ópticas por cem. Essa conquista colocará o Brasil à frente dos outros países na aplicação do cristal nas telecomunicações. O Mackgrafe custou 26 milhões de reais, sendo um terço do valor foi investido pela agência de fomento a pesquisa do estado de São Paulo (Fapesp). O projeto foi aprovado em apenas sete meses, o que representa um avanço para o setor que costuma enfrentar muito problemas com a burocracia.
Veja o gráfico com as aplicações, vantagens e patentes do grafeno (fonte: Exame)
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