Por Mauro Nunes – Especializado em Planejamento, Gestão Estratégica e Empreendedorismo
Com a radical e célere mudança de cenário e a construção de novas ambiências para enfrentar o futuro das com as cada vez mais ousadas transformações não se deve debater tão somente projetos que gerem empregos com carteira assinada.
Existe algo que cabe como uma luva na atual ambiência econômica e social – e nas agendas políticas dos candidatos mais preparados – e que tem maior perspectiva de oportunidades para gerar renda e melhorar a qualidade de vida das pessoas: empregar o talento que todos os jovens de todas as idades têm para empreender.
Como todos os envolvidos nos debates e discussões estão construindo a história, avaliem no caso da não implementação de algum projeto proposto, quantos desempregados e pessoas de baixo nível de renda estarão deixando de ser atendidas por conta de uma análise equivocada.
Um dos mais importantes ensinamentos de quem analisa qualquer projeto ou questão e queira dela tirar proveito para uma correta tomada de decisão é saber ler a situação e avaliar as circunstâncias no seu entorno.
Aplique uma visão estratégica. Leve em conta quatro significativos conceitos. Dois deles voltadas exclusivamente para a ambiência externa: ameaças e oportunidades.
O comentário tem a ver com os últimos debates políticos que vêm decorando a cena do nosso cotidiano. Os agentes do debate têm se esmerado, no detalhe, em identificar erros, ameaças e restrições das propostas apresentadas pelos chamados adversários políticos – pelo tom das manifestações parecem mais inimigos, sempre armados.
Não é recomendável ou corre-se sério risco de cometer grave erro de julgamento e tomar decisões equivocadas quando a análise sofre, como vem sofrendo, vícios de emotividade restritiva e parcialidade direcionada.
Einstein tinha razão: “O cérebro humano tem um olhar agudo para os meios, mas é cego para os fins”. É mais fácil para o interesse imediato dos agentes políticos avaliar meios do que queimar neurônios com as vantagens e forças propulsoras do Projeto.
Ouso sugerir alguns aspectos a serem também considerados nesse debate. Identificar oportunidades de negócios geradores de ocupação produtiva. Estimular conjunto de ações para a elevação da renda pessoal e familiar, inclusive de produtores agrícolas, fortalecerem empreendimentos existentes e fomentar o surgimento de novos.
Inegavelmente algumas questões e ações deveriam estar no centro das disputas e dos debates nas campanhas, se os candidatos quiserem ouvir o povo e estiverem preocupados com o desenvolvimento sustentável. E não simplesmente em assumir o poder.
Uma sugestão, de graça, para contribuir com a composição da agenda política dos candidatos: o SEBRAE conta com mais de 40 anos de experiência e renovação e equipe de excelente nível para refletir sobre o desenvolvimento sustentável do Estado. Se conhecerem os resultados obtidos com as estratégias e ações implementadas na Região do Cariri certamente irá concordar comigo.
ARTIGO DO LEITOR: "Empreendedorismo: obrigatório na agenda política" http://migre.me/c0dW