Compreender a condução da política monetária brasileira através de estudos das variáveis macroeconômicas. Esse é o principal objetivo do “Conjuntura UFF”, um grupo de estudos sobre cenário econômico criado em abril de 2013 por alunos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF). O projeto possui 16 integrantes, que são responsáveis pela produção de análises objetivas para um blog, resenhas e relatórios trimestrais. Todo esse conteúdo é publicado regularmente no site do projeto www.conjuntura.uff.br, que aborda diferentes assuntos como inflação, crédito, mercado de trabalho, economia internacional, política monetária e modelagem/previsão.
O especialista do Instituto Millenium e coordenador do Conjuntura UFF, Vitor Wilher, destacou o diferencial do grupo. Segundo Wilher, o grupo não é apenas um portal de informações sobre a conjuntura econômica mas, sobretudo, um ambiente rico de ideias sobre o cenário macroeconômco doméstico e internacional. “Particularmente, acredito que toda e qualquer faculdade de economia deveria ter um grupo de conjuntura, tendo em vista que isso implica em ver na prática o que se aprende nas aulas de macroeconomia e demais disciplinas correlatas”, afirma.
O grupo é formado majoritariamente por estudantes de economia que costumam ter dificuldades na hora colocar em prática aquilo que aprenderam na teoria. Vitor explica que essa é a grande vantagem desse tipo de laboratório. “A existência de um grupo de conjuntura como o nosso acaba por fazer a transição, muito mais rápida, entre o que se aprende nesses cursos e o que se faz no mercado em termos de análise”.
Além de manter um site atualizado constantemente, o “Conjuntura UFF” também tem planos de promover seminários e apresentações do grupo, bem como divulgar os trabalhos que estão encubados, notadamente na área de modelagem e previsão, já no segundo semestre de 2013. Outro objetivo é fortalecer os laços com a comunidade acadêmica, por isso, o grupo será integrado como uma disciplina optativa do curso de economia. “A ideia é que os alunos tenham contato com nossas atividades e se sintam inseridos no âmbito do grupo. Isso impede que se sinta isolado, com pouco relacionamento com a universidade”, conclui o economista.
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