No início do mês, elegemos uma nova Câmara dos Deputados. Ou nem tão nova assim. Dentre os eleitos em 2022, para o mandato 2023-2026, 56,5% foram reeleitos, o que significa que apenas 43,5% seriam renovação. No entanto, neste trabalho, não se utilizou o termo renovação para meramente agrupar deputados em primeiro mandato, como geralmente é feito nos levantamentos.
A 16ª edição do Millenium Papers, A Câmara dos próximos 4 anos: uma análise dos deputados eleitos em 2022, excluiu da lista de renovação também mandatários que já possuíam outro cargo eletivo (portanto, já estavam na carreira política), aqueles que vêm de famílias políticas tradicionais ou que se elegeram a partir da ocupação de cargos comissionados de primeiro escalão no Poder Executivo.
De autoria do cientista político Diogo Costa, da jornalista Priscila Chammas e do cientista de dados Wagner Vargas, o trabalho analisou ainda a participação de minorias, os custo por voto e a relação entre uso do fundão eleitoral com a chance de eleição.