Foi por acreditar no futuro que nós chegamos até aqui. Milhares de anos atrás, nossos antepassados saíram para caçar. O instinto de sobrevivência prevalecia sobre qualquer outro desejo. A caça era a forma como nós nos mantíamos vivos. Era através da caça que no dia seguinte tínhamos o que comer. Literalmente matávamos para sobreviver. Isso que chamamos de humanidade na verdade começou há 2 milhões de anos. O Homo erectus, um humano de feições macacadas que deixaria dois descendentes antes de acabar extinto, saiu da África para viver o frio da Europa. Lá eles evoluíram até virar neandertais e os que sobreviveram à seleção natural resultaram em nós, os Homo sapiens.
Nesta época, tivemos as primeiras expressões de trocas humanas. O tipo de troca realizada nesta época não passava nem perto do que hoje chamamos de comércio, mas trocávamos alimentos por outros que não conseguíamos encontrar; alguns trocavam objetos construídos por outros objetos; e assim, aos poucos, fomos evoluindo nossa forma de realizar trocas. Do escambo até o dinheiro em papel e por fim o dinheiro eletrônico foram muitos anos – bota anos nisso! No decorrer de todos esses anos, fortalecemos algo que agregou mais sentido a nossa existência: a confiança. O sistema financeiro é a expressão empírica da confiança. Confiamos que o outro pagará o valor devido, por isso continuamos emprestando; confiamos que todo o sistema, ou boa parte dele, respeitará as regras pré-estabelecidas, por isso continuamos exercendo nossas funções na sociedade; confiamos no cumprimento dos contratos estabelecidos entre os agentes econômicos e por isso continuamos produzindo. É o ato de confiar, de acreditar que no futuro aquela evolução do Homo erectus honrará com seus compromissos estabelecidos no presente ou no passado que continuamos exercendo nossos papéis sociais.
Neste sentido, gosto do pensamento que Yuval Harari expôs em seu livro, Homo Sapiens: uma breve história da humanidade. Nele, o autor diz que não foi o fogo tampouco a agricultura que nos fez capaz de progredir como espécie, mas sim nossa capacidade de criar coisas e fazer com que outras pessoas acreditassem nelas. Confiar um no outro nos fez criar o mercado de crédito; nos fez ter as inovações que mudaram nossas vidas (o mercado de investimentos em tecnologias inovadoras, por exemplo, funciona exatamente assim: os capitalistas de risco investem milhões de dólares em uma empresa que apenas no futuro lhe trará retorno; e muitas vezes nem traz); nos fez capazes de permanecer vivos mesmo em momentos de extrema incerteza.
É a confiança, baseada nas premissas que temos hoje, que nos faz agir no presente para a construção de um futuro próspero. Agora, imagine um evento que reúna toda essa evolução humana em um só lugar. Ele existe e se chama IFL Jovem SP Experience 2022. Nele o Instituto de Formação de Líderes Jovem de São Paulo, do qual eu faço parte, reunirá nomes que são representações vivas do que chamamos de evolução. De personalidades que estão à frente do maior banco de investimento da América Latina, como Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, até nomes que fazem com que a caça não seja mais necessária e a comida chegue em nossas casas, como Diego Barreto, VP do iFood, o evento reunirá nomes que são referências em seus respectivos mercados. O evento acontecerá no dia 18 de novembro, no edifício WTorre Nações Unidas, em São Paulo, das 13h30 às 20h30.
Se você é uma pessoa fascinada pelo progresso humano e esperançosa o suficiente para acreditar que nós, Homo Sapiens, somos capazes de construir um futuro ainda mais próspero e positivo, já marca na agenda a data e o horário.
Ingressos disponíveis em: https://www.sympla.com.br/evento/ifl-jovem-sp-experience-o-futuro-e-agora/1766677
Te espero lá para construirmos juntos este futuro ainda mais próspero.
Por Walter Pereira, associado do IFL Jovem SP.