“Um governo Serra, para nós, seria o pior dos mundos”. Foi o que disse durante o “Abril Vermelho” o líder do MST, João Pedro Stédile, após o movimento ter anunciado e realizado a invasão de dezenas de propriedades privadas. Stédile disse ainda que não espera nenhum voto do MST para o candidato tucano. O MST parece ter feito sua escolha, e seu nome é Dilma. Faz todo sentido.
Não que o PSDB tenha uma postura abertamente contrária ao “movimento social” dos invasores e destruidores de propriedade; mas é que claramente o PT adota uma postura bem mais negligente – para não dizer conivente – com os criminosos do MST. Segundo o próprio presidente Lula, a relação entre o PT e o MST é como uma relação de pai para filho. O presidente literalmente veste o boné da entidade.
A linguagem que os líderes do MST entendem é a da violência, da ameaça, da coerção. Seu ideal de mundo é um retrocesso marxista que, na prática, entrega apenas favelas rurais na melhor das hipóteses, quando não um país destroçado na pior delas, como ocorreu no Zimbábue de Robert Mugabe. Aprisionados numa ideologia fracassada, seus líderes, sedentos por poder político, doutrinam uma legião de ignorantes, transformados em verdadeira massa de manobra oportunista do movimento. Trata-se da barbárie em ação, que nos remete aos sans-culottes na França, durante o Terror.
Quaisquer meios parecem justificados pelos seus “nobres” fins: invasão, destruição de laboratórios e plantações, cárcere privado e até mesmo assassinato. Basta um “julgamento popular” e ponto final. Como latifúndios improdutivos são coisa do passado, o MST adotou critérios mais elásticos para justificar suas invasões: plantar eucaliptos, por exemplo, não pode, uma vez que ninguém os come. Ninguém come minério de ferro também, e a Vale que se cuide!
Além disso, o governo Lula pretende adotar uma meta mínima de produtividade rural, sob o risco de cada proprietário ter suas terras confiscadas caso o índice não seja atingido. Em português mais claro, chama-se pilhagem, mas com a embalagem da lei tudo fica mais belo. Que ninguém se engane: o governo Lula é cúmplice do MST.
Intelectuais de esquerda reclamam de uma suposta “criminalização” do MST. Mas eu poderia jurar que quem criminaliza o movimento são seus próprios membros, que insistem em atos ilegais de vandalismo e invasão. O MST é um movimento criminoso em sua essência. O desrespeito às leis é total. O espantoso não é “criminalizar” um grupo de bandoleiros, mas sim o fato de que tais criminosos não só continuem livres, como façam anúncios de futuras invasões, sem que reação alguma da polícia seja vista. O grau de complacência com estes invasores é assustador, lembrando que a complacência de hoje acaba sendo paga com o sangue de amanhã.
O MST representa o embrião já bastante alimentado e crescido das FARB, na linha das FARC que tanta desgraça vem causando na Colômbia. Não é surpresa, então, que a simpatia do MST seja pelo PT, simpatia esta aparentemente recíproca. Afinal, o PT, entre o governo eleito da Colômbia e os narcoguerrilheiros das FARC, demonstra fortes inclinações em direção aos últimos. Eles são parceiros no Foro de São Paulo, sem falar do relacionamento próximo das FARC com Hugo Chávez, o caudilho venezuelano camarada do presidente Lula. Por falar em Chávez, este também já resolveu se meter nas eleições brasileiras e declarou sua preferência por Dilma, a candidata petista. Por que será?
Se o ditado popular “diga-me com quem andas que te direi quem és” ainda tem alguma validade neste país, então qualquer um com um pingo de respeito pela democracia, o Estado de Direito e o respeito à propriedade privada deveria ficar bastante alerta às “amizades” petistas. Quando não são elogios aos irmãos ditadores de Cuba, enquanto o corpo de um dissidente ainda esfriava após sua morte por greve de fome, é a afirmação de que há “excesso de democracia” na Venezuela, ou então a defesa do tirano do Irã, Ahmadinejad. O PT anda na pior companhia possível.
A melhor campanha para o PSDB é feita não por seus marqueteiros, mas sim pelos companheiros radicais aliados ao PT. Se Stédile e seu MST votam em Dilma, se Chávez votaria em Dilma caso fosse brasileiro, e se Ahmadinejad votaria em Dilma se fosse eleitor no país, parece claro qual candidato escolher nas próximas eleições: aquele que não desperta a simpatia do que há de pior na espécie humana.
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