As observações de Bastiat não apenas permanecem atuais, como são capazes de explicar fatores ocultos ainda desconhecidos do grande público nos trâmites econômicos, muitas vezes de proporções abissais.
Bastiat, em sua obra “O que se vê e o que não se vê”, define corretamente que há mais de um personagem em uma transação econômica: aquele que paga, aquele que recebe e aquele que poderia ter recebido. O último é a peça fundamental no entendimento de questões econômicas. É aquele sujeito economicamente ativo que deixa de lucrar por força de o pagador escolher fazer outra compra. O exemplo de Bastiat trata da destruição de um bem, sendo que sua restituição não constitui lucro para seu dono – e, por conseguinte, para a sociedade. Como resultado geral, o pagador perde um bem, sem ganhar nenhum outro que valha o mesmo. Seria o mesmo que perder o próprio dinheiro.
Mas, quando se perde dinheiro, a perda não é clara e nítida ao perdedor? Na verdade, pode ser aí que reside o maior engano – e o maior perigo – do nosso sistema: gastamos um caudal de dinheiro antes mesmo de vê-lo, de pegá-lo, de termos um contato com ele que nos lembre, o tempo todo, que ele é nosso. Some-se a isso uma cultura que trata o Estado como aquele que deve ser o provedor de tudo (sem nunca perguntar o que não se vê: quanto isso custará?) e a falta de questionamento sobre o funcionamento dos impostos (que, afinal, é um dinheiro gasto por imposição), também devido à complexidade de cálculo, e temos a mais formidável máquina de destruição de riqueza já criada.
Um exemplo recente foi a suposta quitação da dívida externa brasileira com o FMI. Ao citar uma sigla que causa arrepios até em brasileiros cultos (que nem por isso são versados no “economês”), foi fácil para o governo pintar-se em tons de competência que beiram a mágica, ao passo que, na verdade, praticava uma destruição prejudicial a todos os brasileiros, que não viram seu dinheiro ser vaporizado.
A quitação da dívida externa, que atemoriza os brasileiros desde a época desenvolvimentista, era uma “promessa” governista de seus tempos de passeatas anti-FMI. Para tal, aumentou sobremaneira a dívida interna: em 2005, o governo vira devedor do mercado financeiro em US$12,4 bilhões – valor bem próximo aos US$15,5 bilhões que pagou ao FMI. Com isso, a balança comercial brasileira passa de uma situação deficitária para uma superavitária: do déficit de US$ 33,4 bilhões em 1998, para o superávit de US$ 13,5 bilhões, em 2006. A dívida externa, então, não foi “quitada” (afinal, qualquer dólar que um brasileiro fique devendo para um site de compras estrangeiro é computado na “dívida externa”), e sim passamos a uma situação de superávit. Contudo, trocou-se, na prática, uma dívida com juros de 4% ao ano por outra, com o mercado interno, com juros entre 8% e 12,75% – o Tesouro continua a pagar juros acima de 13% da dívida interna.
Essa troca, em microeconomia, nunca seria feita – nem mesmo o trabalhador menos instruído em educação financeira aumentaria de bom grado os juros de sua dívida. Porém, como se trata de grandezas macroeconômicas, e o governo pôde se ver livre de palavras como “dívida externa” e “FMI”, a ação foi aplaudida, enquanto o partido situacionista era saudado como salvador da situação econômica do Brasil – e toda a oposição era demonizada homogeneamente como uma oligarquia que nunca tinha feito nada pelo bem do brasileiro em todos os outros governos.
Tal e qual um sindicato de funcionários públicos, que pressionam uma autoridade política por fins econômicos, a motivação aqui também foi eleitoreira, e não financeira – faz mais sentido pagar também do seu próprio bolso uma dívida que pode atingir 12,75% de juros ao invés de uma de 4%, desde que seu partido permaneça no poder – o que também inclui salários oriundos diretamente da máquina estatal, que serão superiores em bem mais de 12,75% aos salários que poderiam obter da iniciativa privada.
Este processo de crescimento exponencial da dívida interna já vinha sendo produzido desde antes da era FHC. Se em janeiro de 1995 a dívida interna era de 62 bilhões, em janeiro de 2003, quando Lula foi empossado, a dívida estava em R$ 687 bilhões. Com Lula, ela atinge R$ 1,6 trilhão em dezembro de 2008 (ou R$ 1,9 trilhão, se computados os títulos em poder do Banco Central e as dívidas das estatais) – aumento de 60% em três anos. Este é o custo da ação governamental de “quitação” (ou balanceamento) da dívida externa. Pode parecer um custo por demais elevado – porém, o valor eleitoreiro de quitar uma dívida que é anátema de décadas do Brasil é incalculável.
Para um panorama mais abrangente, os gastos do governo até 2008 com juros e amortizações da dívida pública foram de 30,57% do orçamento (R$ 282 bilhões). Se calcularmos os recursos emitidos para o refinanciamento das dívidas este percentual sobe para 47%. E estes 17% de diferença do orçamento governamental escondem uma verdadeira batata quente que é passada pelas mãos de governante a governante há decênios: o refinanciamento da dívida significa, como acontece com toda dívida em prestações que não foi paga, renovar as parcelas vencidas com novos prazos – e, naturalmente, com novos juros.
Na prática, isso é jogar a bomba para o próximo governo pagar – um custo de ação alto para o orçamento (dinheiro público tratado aqui como dinheiro de ninguém), mas duplamente vantajoso, em termos políticos: além de se livrar, no presente, da problemática, o próximo governo, possivelmente oposicionista, terá de arcar com dívidas maiores, fazer ajustes fiscais ortodoxos, cortar benefícios que geram impopularidade em uma parcela grande do eleitorado e ter menos dinheiro em caixa para gastar do que o governo anterior, que criou essas dívidas. Como um governo em crise parece incompetente, a população, que não analisou friamente as causas da austeridade governista, ficará com uma saudosa sensação de que o governo anterior (que gerou a própria crise com gastos esdrúxulos) era melhor, pois “quitava dívidas” e gastava mais com o povo. O governo não apenas garante que se livrará, a curto prazo, de uma bomba relógio financeira: ele garante que seu nome vai ficar na história como o último governo antes de uma crise. (A Grécia sofre agora por isso, assim como, em proporções menores, a cidade de São Paulo, após gestões seguidas de arroubos fiscais de Maluf, Pitta e Marta Suplicy.)
Outra forma de torturar os números até que eles confessem uma verdade estatística que eles não possuem é esconder uma das variáveis da equação para poder inverter o sinal desfavorável em favorável. O custo de escolha da ação governamental, então, parece ter sido melhor do que o de outros governos – quando na verdade não o foi. Por exemplo, o governo petista aponta que a dívida interna correspondeu, em meados de maio de 2010, a 42% do PIB (a relação dívida/PIB é a forma mais correta de análise desses dados), enquanto no governo FHC este patamar atingiu um pico de 56% em 1998. Ou seja, o que vale não é o valor da dívida em si, mas sim o seu percentual em relação ao PIB. Além de se esquivar das quatro crises internacionais seqüenciadas que o governo FHC enfrentou (não sem merecer críticas), esta fração ignora a retração do PIB no governo Lula – ademais, a dívida pública fica alta para fazer reservas, mas isso na verdade aumenta muito a dívida bruta, que é o que importa e não aparece nos gráficos. Se o PIB cai, contudo, a dívida aumenta, já que neste cenário é necessário aumentar os juros, aumentando ainda mais a dívida até que o governo resolva diminuir as despesas – cortar na carne, impopularmente. Com o orçamento engessadíssimo, esta manobra é meio abafada, já que cada imposto precisa ir para um lugar específico, conforme a Constituição – por isso também se cria tantas “contribuições”.
O próprio crescimento do PIB merece atenção especial: já em 2004, no segundo ano sob égide do governo Lula, o país cresceu 4,9% – valor mais alto do que o melhor período tucano (4,4%, em 2000). Aqui, além de fingir desconhecer as crises que o governo FHC enfrentou (México em 1995, tigres asiáticos em 1997, Rússia em 1998 e o terror islâmico em 2001), faz-se uma manobra inversa do que a relação do PIB com a dívida: esconde-se o crescimento mundial e fica-se só com o PIB. Enquanto o mundo crescia a 2,9%, o Brasil patinava em 0,6 em 2003, graças aos temores do mercado em relação ao próprio projeto petista.
Já em 2005 o mundo crescia a 4,3%, e estávamos novamente bem abaixo: 2,3% (dados do Ipeadata, IBGE, Banco Mundial e FMI). Comparado ao crescimento mundial, o crescimento petista, desde 1961, só fica acima da desastrosa gestão Collor (desempenho médio negativo de -57,8%).
Também é o mesmo princípio que rege o câmbio do Real. Com o câmbio apreciado, a inflação fica mais lenta (as metas de inflação deixaram de assustar a população desde o Plano Real), e com os preços dos produtos importados abaixando desde então (só segurados por impostos altíssimos), os brasileiros passam a consumir produtos que nunca puderam ter, sobretudo bens de consumo duráveis, como eletroeletrônicos. Também as transações internacionais se tornam favoráveis ao consumidor médio: pode-se viajar mais e as dívidas e juros em dólar se tornam mais baratas (estranhamente, o governo trocou sua dívida em dólares por uma dívida em reais atrelada à taxa de juros, o que, novamente, significou mais gastos que não se vê, pautados num nacionalismo que apenas parece nos tirar das guerras do mercado americano).
O preço disso tudo é um pouco menos visível, e geralmente apenas sentido em longo prazo (novamente, talvez durante um governo oposicionista, dentro de alguns anos). As exportações já começaram a sentir este peso – a demanda externa ficou estancada, o que fez com que o governo aplicasse o complexo swap cambial reverso para tentar amenizar a situação do fluxo de recursos em 29 de setembro de 2008, no auge da crise americana. O baixo crescimento brasileiro deve-se ao fato de ter se escorado na demanda externa, há décadas maior do que as importações – e, para manter o crescimento, agora depende da expansão da demanda interna.
Mais uma vez, a escolha desastrosa do governo esconde-se em uma relação que não é vista: o efeito contrário da apreciação cambial sobre empregos e a produção coincide com o pico da demanda interna – com o aumento da demanda, o câmbio não parece “culpado” pela retração, já que outras forças empurram a economia. Porém, o consumo que aumenta é o de bens duráveis, que menos empregam trabalho local e que mais têm tecnologia automatizada – destruindo alguns empregos num médio prazo. Por fim, as atividades comercializáveis também perdem investimentos, comprometendo as próprias tecnologias que facilitou em um primeiro momento. Mas, com fácil certeza, os efeitos nocivos desta ação, o custo de oportunidade oculto da escolha do governo, só serão sentidos quando ninguém mais se lembrará de culpar as autoridades atuais.
Com isso, expõe-se algumas escolhas econômicas discutíveis, com custos que, como nos dizia Bastiat, não são vistos – e, piores do que a destruição de um bem, são relações de destruição de dinheiro macroeconômicas e governamentais – ou seja, além de envolverem quantias gigantescas, tornam-se, através de impostos, obrigatórias para toda a população destruir a sua riqueza.
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Ou seja, FHC e Lula aumentaram a dívida interna, cada um, em R$1 trilhão. Na relação com o PIB, a elevação do endividamento de FHC seria algo como 20% maior (grosso modo). Além disso, FHC aumentou a dívida externa em algumas centenas de bilhões de reais, enquanto Lula a reduziu na mesma grandeza. FHC vendeu inúmeras estatais estratégicas para chegar neste número (ué… vendemos e ficamos mais pobres?) e Lula aumentou drasticamente as reservas.
E nos livrar do FMI tem mais do que efeito psicológico: todos conhecem os “conselhos” que o FMI dá quando é credor de alguém. Aqui, não mais.
Sim, FHC enfrentou várias crises internacionais. Lula enfrentou uma só, de proporções imensuravelmente maiores – que quebrou meio mundo, mas não o Brasil. E, se crescemos menos que o resto do mundo, incluimos muito mais gente no mercado de trabalho e consumo do que o resto do mundo também, o que é muito mais importante na nossa conjuntura. E comparem nosso crescimento com o resto do mundo neste ano…
Se uma política de um governo que não agrada ao autor realmente funciona, não merece uma análise mais justa?
Abraços,
Grilo D
Quebrou as pernas deles, em Grilo?
Análises em “economês”, merecem respostas claras pra colocar em evidência a enrolação dos supostos economistas imparciais.
Valeu!
Impresionante como que petista ditorce a realidade e os númeos. Parecem um abndo de bestas fera e mentirosos por natureza. O texto diz coisa bem diferente de que FHC aumentou a divida para 1 trilhão e proporcional ao PIb. Que gente safada.
E QUEM TÁ AQUI FALANDO DE CRISE OU O RAIO QUE O PARTA?
TRATA-SE DA DESMISTIFICAÇÃO DE UMA FARSA!!!
UMA FARSA QUE LEVOU DE RODO UMA NAÇÃO INTEIRA A ACREDITAR NAS MENTIRAS DO, COMO DIRIA BRIZOLA, SAPO BARBUDO.
FARSA UTILIZADA NA TENTATIVA DE UMA CONTINUAÇÃO DESSE DESGOVERNO POPULISTA BARATO QUE SE PREOCUPA MAIS EM BANCAR O BOM SAMARITANO NO EXTERIOR, DO QUE COM O QUE ROLA DENTRO DA NOSSA NAÇÃO.
é realmente os petistas são complicados de mais… O pais passava por ajuste econômicos no plano real, o FHC tinhs a inflação como fator de crise de risco que tinha que ser combatica o mais rapido possi.. as estatais tinham que ser privatizadas, era a unica opção para epoca, mais com isso as industrias brasileiras não quebraram, passaram por dificuldades ams permaneceram de pé, pena o brasileiro acreditar em balelas suposição daqueles que queremn se favorecer como ienas na dificuldade alehia. Pois o PT tá ai só fez estagnar o crescimento econômico que era de se esperar.
Omundo cresce 4,3% e o brasil 2%, eles disorcem como a divida externa. Agora devemos mais nosso dinheiro está mais fraco e as industrias brasileiras quebradas e o comercio externo crescendo dentro do nosso proprio pais, é uma vergonha para a patria o inriquecimento ilicito prevaricação a transposição não beneficia só aos estrangeiros pois as taxas que colocam para metros cubicos rsr é uma piada para boi domir.. ei lula olha administraçãop não é so conversar de uma meneira facil e descontraida é algo além muito além, maos não podem tocar os olhos recusam olhar e os pés recusam pisar.
P.H.P.Q
feira de santana Bahia
Minha gente, muito cuidado com os economistas de véspera de eleições. O que mais tem na rede são dados truncados sobre dívida externa e interna. É incrível como os números nunca batem, defasam em muito. Reconhecendo, em posição não partidária, um grave problema com relação à dívida interna, acredito, pelo tom partidário, que o nosso colunista aqui andou torturando números com um torno-revólver, ou melhor, torno-político. Tentem se aprofundar sobre o fato e verão quantas contradições. Além disso, há que se notar que, um dos avanços do governo Lula foi justamente colocar o Brasil na condição de país seguro para o investimento. Dois, a era FHC vendeu estatais a preço de banana. Segundo o que li num site agora mesmo, as vendas renderam recursos de cerca de U$80 bilhões ao país, e a dívida externa e interna só fizareram aumentar. Pior, durante esse período não se construiu nada em energia, estradas, portos, o país parou. O governo dos militares endividaram o Brasil, em compensação fez um monte de obras de infraestrutura. Em FHC quase nada foi feito, só negociata. No governo Lula, se houve falar em construção de hidrelétricas, estradas, a questionável transposição do São Francisco, projetos como Luz para Todos e por aí vai. Aqui em Salvador estão construindo a Via expressa, um empreendimento enorme que vai permitir um acesso bem maior ao porto. Há gasodutos construídos, ferrovias em processo, 12 universidades federais criadas (na época de FHC havia o sucateamento das que existiam. Eu estava na Ufba e posso afirmar que isso foi bastante sentido por lá), duzentas e tantas escolas técnicas. O poder de consumo do brasileiro aumentou, o salário mínimo aumentou realmente, o número de emprego gerado comparado ao da era de FHC chega a ser humilhante. Enfim, o país melhorou muito. E essa história de crises na época de FHC são da carochinha. O país era frágil às crises, subserviente ao FMI, por isso patinou. As crises asiáticas etc eram fichinha perto dessa que teve epicentro na economia americana, muito mais duradoura, com consequência até os dias atuais, vide os problemas da união europeia com a Grécia e por aí vai. E mais, a ideia de estado mínimo foi para o saco. Um monte de coisa aconteceu. Enfim, não sou fanático por Lula, votei em Marina, mas tenho convicção de que os tucanos fizeram um governo muito ruim e pior para o Brasil. Toda essa tortura de números em véspera de eleições não passa de retórica de campanha. Abraço!
É facil olhar os números da dívida interna entre FHC x Lula e tirar conclusões como a desse Grilo,entretanto, qualquer alma menos hipócrita saberá que o motivo do aumento da dívida interna na época de FHC foi por conta da União ter assumido a dívida de todos os estados brasileiros e com a criação da lei de responsabilidade fiscal (PT votou contra) impedir novos endividamentos. O que garantiu os atuais 17 anos de Plano Real. Com Lula a divida vem crescendo mais que o PIB e está em $2,5 TRILHÕES.
Pelo raciocínio do economista então a política econômica nos anos FHC foi melhor para o Brasil que a dos anos Lula? Que o Lula cometeu erros e mais erros e arrebentou com o Brasil? Fala sério.
hummmm… agora que sabemos quem é o instituto millenium e o que está por trás de suas informações dá para entender o que/quem é realmente uma farsa!!
Porque você não fala que o FMI obriga os países a reduzir investimento em educação ??
Pagou a dívida com o FMI, que praticava juros baixo. Abriu as portas para bancos do mundo todo virem para o Brasil, fez dívida com esses bancos, não só com empréstimos, mas com a emissão de títulos da dívida externa (que vencerão um dia). Cobra desses bancos juros baixos para empréstimos aos governos e, em compensação, deixa os bancos cobrarem o que quiserem da população.
Muito boa estratégia: enquanto celebro o fim da dívida externa, pago quase 200% de juros aos bancos, enquanto eles não recebem o que o governo deve.
E o chorão aí nos comentários, falando que o FMI exige redução de investimento em educação, poderia mostrar onde leu isso. O FMI exige diminuição de investimentos, para garantir que o país não aumente sua dívida e pague o que deve. De qualquer maneira, o PT reduziu os investimentos na Previdência, com o fator previdenciário, projeto comprado no mensalão, que diminuiu a aposentadoria de muita gente a 1/3. É o preço que pagamos para o governo pagar o que pegou dos bancos
Pessoal, só para entender: Se eu devo 100,00 para um amigo e pago 1% de juros – isto é divida externa, mas se eu devo 100,00 para meu irmão e pago 2% de juros – isto é divida interna.- Vejhamos como pagamos nossa divida externa tão fanfarronada pelo sapo barbudo — ele pegou mais 100,00 a juros de 8% com os bancos instalados no Brasil (divida interna) e pagou os 100,00 com juros de 4% que devia para o FMI (divida externa).. Realmente pagamos a divida externa, chegamos a mandar dinheiro para o FMI (foi o fanfarrão que disse)–mas duplicamos nossa divida interna e dobramos os juros que pagávamos, em suma nos ferramos de verde e amarelo…… Mas… já estamos novamente ferrado com o FMI e continuamos ferrados com os bancos aqui da terrinha….. VIVA A IGNORANCIA DO BRASILEIRO… assim é mais facil dominar, comprar com bolsa familia, vale água, etc.
Quem produz os reais? É óbvio que uma dívida interna é melhor do que uma externa, msm com maiores juros. Mais do que eleitoreira foi uma decisão política de soberania. O controle da dívida se tornou maior e melhor. Pena que estão fazendo merda com esse controle. Saudações.
Há diversos comentarios mencionando varios aspectos que estao além da matematica financeira. Até soberania nacional foi ventilado. A materia é clara ao elucidar os aspectos matematicos da opcao governista pela troca da divida externa em 4% por divida interna em ate 12,75%. Naturalmente, hj se vê bancos com lucros altíssimos. Os únicos que ganharam (licitamente) com essa opção. Espero que não quebrem, pois, ficará cada vez mais difícil, o pgto desses valores, sem que se faça cortes não em educação, saúde, segurança pública, mas em gastos desse e de todos os governos por pelo menos 20 mandatos. Quem viver verá.