Diante de um auditório lotado na Casa do Saber Rio, na abertura do ciclo “Liberdades”, promovido pelo Imil, o jornalista Guilherme Fiuza falou sobre a liberdade de imprensa, o jornalismo na web 2.0, a participação da audiência na divulgação das informações e atuação da mídia na política nacional.
O jornalista analisou a atuação e as dificuldades da imprensa no cenário brasileiro: “A imprensa faz um trabalho de crítica muito forte, no entanto, a atmosfera de crítica que possibilita a mudança dura apenas enquanto há febre na mídia. Isto é, enquanto duram as manchetes. Mas, a imprensa não pode ser imprensa, polícia e justiça ao mesmo tempo.”
Durante o evento, o autor de “Meu nome não é Johnny” lamentou a escassez de espaços como o Imil, que valorizam a livre circulação de pensamentos. “O Imil se estabeleceu a partir de um conjunto de pessoas que tinha a sensação de que a opinião pública estava perdendo o passo da crítica. O que me atraiu no Millenium foi o direito de livre pensar.”
Fiuza também falou sobre as mudanças na relação entre a audiência e os jornalistas após a difusão da internet. “O consumidor de notícia quer muito participar, e com a internet houve essa revolução maravilhosa. Ninguém é passivo. Dependendo da audiência que você tem são muitos comentários.”
Confira o trecho da palestra e a integra do áudio
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Senhor Guilherme Fiuza, bom dia e obrigado por pautar pela verdade em busca de um Brasil melhor para todos.
O que temos vividos é um ‘Circo do Horrores’ de verdade.
Saudações!