Consumidor que não pesquisar preço vai gastar muito mais na compra de repelentes contra o mosquito aedes aegypti. A variação de preço é grande entre os pontos de venda. Isto quando se encontra o produto.
Em busca de proteção contra as picadas, principalmente as grávidas, – temendo o risco de transmissão de doenças neurológicas ao bebê – , se deparam com preços díspares entre os diversos tipos de produtos. Como os preços são liberados, o poder do consumidor é não aceitar o abuso e procurar o lugar mais em conta para comprar.
Desde que o combate ao mosquito se tornou assunto de saúde pública devido ao aumento de incidência de dengue, febre chikungunya e zika vírus, os preços dos repelentes dispararam no mercado. Os diferentes produtos podem ser encontrados por preços que variam de R$ 10 a R$ 50.
Os produtos oferecem proteção por curto prazo, conforme constatou teste com 10 produtos feito pela Proteste. Para eficácia é preciso reaplicação a cada uma hora, pelo menos. Mas na rotulagem a promessa é de proteção contra as picadas por mais tempo. Tem produto que promete proteger por 10 horas e o teste comprovou eficácia por cerca de duas horas.
É importante conferir o princípio ativo do repelente no rótulo, pois os com dietiltoluamida (DEET), por exemplo, não podem ser aplicados em crianças menores de dois anos. E não é indicado para grávidas. Os com concentração acima de 10% não devem ser utilizados em crianças menores de 12 anos.
Os repelentes com IR3535 (etil butilacetilaminopropionato) podem ser usado por gestantes. Porém, como os três primeiros meses de gravidez são importantes e críticos para o desenvolvimento do bebê, o uso de substâncias químicas neste período deve ser evitado ao máximo. Os produtos com esse princípio ativo podem ser usados em crianças de seis meses a dois anos, porém com cautela. Na dúvida, deve-se consultar o pediatra.
Fonte: O Estado S.Paulo, 21/12/2015.
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