Nos próximos meses, o governo federal lançará um programa de licitação de mais de quatro mil quilômetros em sete rodovias localizadas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. O programa fará parte da quarta etapa de concessões federais e incluirá grandes corredores, como as BRs 163 e 153, que atendem a principal região produtora de grãos do país, e outras ligações com as BR 262, 267, 060 e 050.
O engenheiro civil e especialista do Instituto Milleniun, Adilson Luiz Gonçalves, ressaltou a importância dos investimentos privados para a melhoria da infraestrutura de transportes. “O governo tem que se preocupar com a questão da saúde e, principalmente, com a questão da educação. É interessante que haja investimento privado na parte de infraestrutura” explica.
Gonçalves afirma que as privatizações devem assegurar a melhoria da infraestrutura para a circulação de mercadorias e pessoas com custos que não sejam proibitivos. “Não deve ser um custo que tenha reflexos negativos em questões de frete e com pedágios muito elevados.”
Segundo “O Estado de S. Paulo”, o Ministério dos Transportes está em processo de avaliação do loteamento das rodovias. Fontes ligadas ao governo disseram ao jornal que a ideia oficial é a realização de um leilão com seis ou oito lotes de rodovias federais. No total, os quatro mil quilômetros privatizados representarão um volume muito superior ao licitado em 2007 pelo ex-presidente Lula.
A terceira etapa de concessões do governo, que inclui as BRs 116 e 040 (MG), ainda não foi finalizada devido à demora de liberação pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
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