O Ministério de Desenvolvimento Social divulgou o resultado da avaliação do programa Bolsa Família, realizada com 11.433 famílias em 2005 e 2009. O estudo apontou para uma “maior propensão dos beneficiários a estarem em trabalhos informais”.
A avaliação mostrou que, apesar de beneficiários e não beneficiários do programa, igualmente pobres, trabalharem a mesma carga horária, as pessoas que recebem o bolsa família predominam em atividades do setor informal.
Para o especialista do Instituto Millenium Alfredo Marcolin Peringer muitas pessoas deixam as oportunidades de emprego formal para se manter na informalidade, mesmo que recebam menos por isso: “O cidadão não quer deixar de receber o benefício quando consegue um emprego formal e mais bem remunerado, prefere ir para o trabalho informal e continuar recebendo a ajuda do governo.”
Peringer critica a “tendência ociosa” do programa governamental: “A economia é uma ciência da ação humana. Quando um sistema de benefícios é criado, naturalmente as pessoas vão se valer dele. O Bolsa Família é um exemplo de prêmio ao ócio.”
O jornal “O Globo” mostrou o caso da faxineira Maria do Socorro Pereira Coutinho, que recusou um emprego de Babá, ganhando salário mínimo com carteira assinada, para cuidas das filhas. A faxineira justificou: “Para trabalhar como babá, é preciso trabalhar o dia todo. Se é para cuidar dos filhos dos outros, cuido das minhas filhas com o dinheiro do Bolsa Família e do que ganho como diarista”.
Alfredo afirma que este tipo de assistencialismo já é datado: “A Poor Law (Leis do pobre), criada pela Rainha Elizabeth em 1601, já se mostrou prejudicial há séculos atrás. A Lei criou um exército de pessoas inválidas e mendigos que recebiam benefícios do Estado. Foi um fracasso, tinha gente que cortava os próprios membros para conseguir os benefícios”, finalizou.
Fonte: O Globo
Por outro lado, também não deixa de ser comodismo de um estado sem visão de futuro. Substitui investimentos em infra estrutura capaz de absorver esta mão de obra ociosa, substitui educação e saúde por ações imediatistas que atrasam o desenvolvimento nacional.E os custos para toda a sociedade são cada vez maiores, pois se trata de um circulo vicioso que se expande. Esta é a verdadeira arte de transformar um país rico numa sociedade pobre e subdesenvolvida.
Meu amigo. Realmente vc tem feito, é repassado as minhas idéias as quais e me falta a didática. Nem só de inteligencia vive o homem. Cultura tbm é ótimo, a qual o Brasil é carente ao extremo. Veja esta reportagem do Jornal (FOLHA DE SP). http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u613808.shtml
Abçs Rui