A Associação Nacional de Jornais (ANJ) declarou estado de “alerta especial” por causa do número de mortes de jornalistas durante o período de 2010-2012. Entre agosto de 2010 e julho de 2012 foram registradas, no Brasil, 12 mortes violentas de jornalistas. Dado que configura motivo para o alerta, segundo afirmação da associação, em balanço apresentado durante a abertura do 9º Congresso da ANJ, nesta segunda-feira, em São Paulo
Além das mortes, o relatório divulgado revela o aumento de atentados e violações contra o exercício da profissão. “Os assassinatos, atentados e ameaças a jornalistas, além de representarem crimes contra o ser humano, atacam a própria liberdade de imprensa”, ressaltou a ANJ. Foram citadas, também, as decisões judiciais que impediram a divulgação de informações por parte de alguns meios de comunicação. “A censura prévia por via judicial é uma ofensa ao princípio maior da liberdade de expressão definido pela Constituição”, defendeu a associação.
No período analisado, a ANJ contabilizou 22 agressões físicas a jornalistas durante seu trabalho, sete ameaças contra a vida, além de registrar três casos de censura judicial a diversos jornais.
Fonte: ANJ
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