Muitas pautas levantadas no ano passado devem voltar para a gaveta
Os trabalhos recomeçam nesta segunda-feira, 3, para deputados e senadores após um recesso de 45 dias. O ano legislativo, no entanto, será curto — e também pode acabar sendo improdutivo.
A campanha eleitoral, em geral, leva os parlamentares a concentrarem seus esforços em suas bases estaduais. Além disso, a atuação legislativa neste ano será encurtada pela Copa do Mundo, em junho.
De acordo com uma reportagem da revista “Veja”, os congressistas só costumam ir a Brasília no segundo semestre caso seja convocado o chamado “esforço concentrado”, isto é, quando há sessões agendadas para votar temas importantes ou urgentes. A revista ressalta, no entanto, que o salário de R$ 26.700 mensais está garantido.
Apesar disso, o cenário não é de muita tranquilidade para a presidente Dilma Rousseff. Além de projetos tratados como prioritários pelo governo, que devem motivar batalhas no plenário, há também uma organização por parte da oposição para pautar matérias que elevam os gastos públicos.
Dilma, por sua vez, quer evitar a votação de matérias que possam desequilibrar os cofres públicos. O objetivo da presidente é mostrar aos eleitores e aos empresários que as contas do governo estão sob controle.
O curto ano legislativo provavelmente significa ainda que muitas pautas levantadas no ano passado devem voltar para a gaveta, incluindo projetos que atendiam as reivindicações dos protestos que ganharam as ruas do país em junho.
Fonte: Opinião & Notícia
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