Apesar da expansão do PIB, de em média de 4% ao ano, Saúde e Educação só receberam, juntas, 10% da verba do crescimento nos oito anos de mandato do presidente Luis Inácio Lula da Silva, o que mantém o Brasil, no quesito média de escolaridade para pessoas com mais de 25 anos no Brasil, na mesma categoria que o Zimbábue, país com o pior IDH do ranking.
Já o Ministério da Saúde é prejudicado pelo baixo repasse e reconhece os problemas: “Aliado a um sistema frágil de financiamento, temos um padrão de gestão arcaico, engessado, especialmente nos hospitais públicos, que continuam usando métodos, protocolos e mecanismos defasados. É necessário melhorar a qualidade do gasto, encontrar estratégias institucionais que permitam usar melhor os recursos existentes, criando estruturas mais dinâmicas, com remuneração por metas e avaliação de desempenho”, diz nota da assessoria da pasta.
Enquanto áreas que deveriam ser prioritárias são desmerecidas, o gasto com pessoal é um dos mais elevados do mundo. Despesas com Legislativo, Judiciário e Ministério Público, cresceram mais de 30% nos últimos oito anos. Passaram de 0,16% para 0,21% do PIB.
Essa é a radiografia nos oito anos do governo Lula, realizado segundo estudo da Consultoria de Orçamento da Câmara, com base em informações do Sistema Financeiro de Administração Financeira (Siafi).
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