“Em matéria de inovação tecnológica, criação produto ou processo novo que gera um resultado econômico, o Brasil não aparece muito bem posicionado nos rankings mundiais ”, afirmou o professor do Instituto de Química da Unicamp, Fernando Galembeck.
A conclusão desanimadora foi pronunciada na V Jornada de Nanotecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no fim de novembro.
Segundo o pesquisador, o subaproveitamento da biodiversidade é uma das razões para o atraso brasileiro em inovação. Para provar que a sua afirmação estava certa, o professor questionou seus ouvintes: “Quantos produtos que estão no mercado hoje são derivados da biodiversidade brasileira?”. Apenas um produto foi identificado, o guaraná.
“Para um país que tem uma das mais ricas biodiversidades do mundo, isso não e brilhante”, lamentou.
O professor explicou que a regulação é uma das principais razões para o baixo desempenho nacional. Segundo Galembeck, multas multimilionárias aplicadas por órgãos do governo a empresas inovadoras contribuem para inibir a inovação. “O aproveitamento de biodiversidade está sujeito a uma regulação castradora”, conclui.
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