Com recordes sucessivos de arrecadação tributária na última década, o Impostômetro registrou nesta segunda-feira, dia 29 de junho de 2015, às 12h20, a marca de R$1 trilhão de impostos arrecadados em todo o país nas três esferas de governo. A marca foi atingida com 11 dias de antecedência em relação ao ano passado, o que ocorreu no dia 10 de julho de 2014.
Instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo – ACSP, que fica na Rua Boa Vista, 51, o Impostômetro registra em tempo real a arrecadação tributária, evidenciando o quanto a população paga de tributos sobre o consumo, patrimônio e renda. Assim, a importância de se cobrar dos governantes a melhor administração dos recursos públicos fica bem clara.
De acordo com estudo elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, os valores arrecadados nos primeiros seis meses do ano seriam suficientes para construir mais de 45 milhões de casas populares de 40 m², 80 milhões de salas de aula equipadas, asfaltar mais de 900 mil quilômetros de estradas ou garantir o fornecimento de medicamentos à população brasileira por mais de 400 meses.
Se o valor arrecadado fosse convertido em notas de R$ 1, seria possível empilhá-las na altura de 3.333.333 edifícios com 100 andares cada um, preencher a metragem quadrada de 1.443.000 estádios de futebol equivalentes ao Maracanã ou a oito vezes a área correspondente à cidade de São Paulo.
O estudo do IBPT indica que o país fechará o ano de 2015 com arrecadação próxima dos R$ 2,07 trilhões, um crescimento nominal de aproximadamente 5,8%. “Embora o país esteja atravessando um cenário de crise, com retrocesso da atividade econômica que tem afetado todos os setores, a arrecadação aumenta significativamente, sem, contudo, observarmos um retorno eficiente desses valores à população”, comenta o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
De todo o valor destinado aos cofres públicos até o dia 29 de junho, o ICMS é o tributo que tem a maior participação, equivalendo a 18,41% da arrecadação total, seguido da contribuição previdenciária para o INSS, que corresponde a 16,09% do montante; Imposto de Renda, com 15,57%, e Cofins, cuja representatividade corresponde a 9,36% dos tributos arrecadados.
Fonte: IBPT.
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