Acabo de ler um texto enviesado, parcial, incorreto e preconceituoso de um “professor”, que comparava a situação do Brasil de hoje com a ascensão do fascismo na Alemanha. Por coincidência, ontem eu conversava com um amigo alemão, que expressava uma visão completamente diferente do nosso cenário.
O extremismo radical no Brasil de hoje reina entre aqueles que não admitem nenhuma visão diferente da sua – da visão hegemônica “de esquerda” – e que reivindicam o monopólio total da verdade e da virtude. É fácil desencavar “pesquisas científicas” e teorias desvairadas para comprovar qualquer coisa, quando a esquerda domina a academia.
Para esses pesquisadores ideologizados, fascismo não é uma palavra com uma definição clara e com exemplos que podem ser encontrados em livros de história. Fascismo é apenas uma acusação inconsequente, a primeira acusação a ser feita a qualquer um que se oponha às ideias de um modelo econômico fantasioso, atrasado, empobrecedor, e que torna o cidadão e todos os seus direitos subservientes ao Estado. O nome desse modelo é socialismo.
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Qualquer oposição ao socialismo é classificada de fascismo.
A origem desse fenômeno não é apenas uma formação escolar deficiente e temperada com ideologia desde a infância. É também má fé transformada em tática política. David Horowitz já explicou (a citação está no meu último livro) que para a extrema-esquerda “a questão não é nunca a questão. A questão é sempre o poder”.
Mas desta vez o jogo mudou, e a perspectiva de perder os favores e benesses do Estado – pagos com nossos impostos – e de responder penalmente por suas ações – como está fazendo o presidiário famoso de Curitiba – está levando muitos ideólogos e ativistas de esquerda ao desespero.
Esses adoram falar em igualdade, mas detestam a igualdade mais importante, e a única que importa: a igualdade perante a lei.