As Nações Unidas iniciaram a construção de um Plano de Ação para combater a impunidade e os crimes cometidos contra profissionais da imprensa. A medida foi tomada após a morte de mais dois jornalistas em países da América Latin,. Ao longo dos últimos dez anos, mais de 500 jornalistas e trabalhadores da imprensa foram assassinados.
Na última quinta-feira (08/09), o jornalista peruano Pedro Alfonso Flores Silva morreu após ter sido baleado na cidade de Casma. Em Honduras, no mesmo dia, o jornalista Medardo Flores também foi morto a tiros perto de sua casa, elevando para 15 o número de profissionais da mídia assassinados no país em menos de dois anos.
“Devemos fazer o máximo para garantir que a mídia consiga realizar seu indispensável trabalho em favor da humanidade”, disse o Secretário-Geral Ban Ki-moon, por meio de mensagem lida pelo Subsecretário-Geral das Nações Unidas para Comunicação e Informação Pública, Kiyo Akasaka.
Ele mecionou também novas barreiras à liberdade de imprensa, como os assédios de vigilância na internet e a censura digital. “A imprensa não pode nunca ser livre com os jornalistas e trabalhadores da imprensa sob ataque”.
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