A criação do Banco dos Brics, divulgada nesta quarta-feira, 27 de março, foi recebida pela comunidade internacional como um sinal de avanço do grupo formado por Brasil, Índia, China e África do Sul. Reunidos na 5ª Cúpula dos Brics, em Durban, na África do Sul, os representantes do bloco acenaram com promessas de aceleração do desenvolvimento e anunciaram a criação de um fundo de ajuda mútua de US$ 100 bilhões. Consultado pelo Instituto Millenium, o economista e diretor do BricLab da Universidade Columbia Marcos Troyjo reconhece que as ações anunciadas pelos países emergentes apontam para uma maior “vertebração” do grupo. No entanto, Troyjo ressalta que os Brics precisarão de tempo para definir as regras de governança do banco, o perfil dos seus clientes e os setores que receberão os investimentos como infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento e energia.
O economista aposta também no tom conciliatório quando se trata da percepção dos países desenvolvidos em relação a institucionalização de mecanismos de fomento a partir dos Brics. Troyjo não vê o novo Banco como um concorrente em potencial das instituições tradicionais como o Banco Mundial (Bird), conforme alardeado por alguns meios de comunicação. Ele acredita na complementariedade e na noção de que o Bird tem frentes demais e portanto não dispõe do vigor necessário para projetos de grande porte originados a partir dos Brics.
“Na mesma linha, não julgo que a maior formalização institucional dos Brics seja uma resposta estratégica a eventuais projetos de Acordo de Livre Comércio ora liderados pelos EUA com a União Européia (Aliança Transatlântica) ou com países da Bacia do Pacífico”, comenta.
A dobradinha Brasil/China
Apesar do potencial econômico, as relações entre Brasil e China podem ser comprometidas pela falta de clareza e objetividade das ações do governo brasileiro. Marcos Troyjo alerta sobre os riscos do prolongamento dos atuais padrões de sinodependência que, segundo ele, tem tudo para mostrar-se uma aposta de curto prazo. Ele critica o protecionismo previsto pelo “Plano Brasil Maior” e explica que as vantagens comparativas nos minerais e outras commodities não representam uma renúncia à competitividade externa das industrias brasileiras.
UM PAÍS COM POTENCIAL IGUAL DO BRASIL, TODO AMARRADO NA BUROCRACIA ,A SOLUÇÃO É PRIVATISAR,AQUI AS COISAS NÃO ANDA,A CORRUPÇÃO É ABSURDA O JOGO POLITICO É TREMENDO EMFIM EM TODAS ESFERAS MUNICIPAL,ESTADUAL,FEDERAL, TÁ COMPLICADO…
DEVERIAM ESTAR CONSTRUINDO, FERROVIAS[ MILHARES DE KM]MAIS RODOVIAS ,[PORTOS SO NOS DAS CAPITAS ISSO É UM ABSURDO. IMAGINA SE CADA ESTADO DO BRASIL,FOCE FEITO 2 PORTOS E 2 AROPOROS,DE CARGA HOJE NINGUEM ESTARIA AQUI FALANDO DE INFRA ESTRUTURA…