Foto: Adriano Machado / Reuters
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quinta-feira que o ministério terá uma secretaria dedicada a cuidar do processo de entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Onyx reuniu-se na manhã desta quinta com o encarregado de negócios interino da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, William Popp.
— Por determinação do presidente, estamos alterando a estrutura da Casa Civil e criando uma diretoria específica, uma secretaria que vai se debruçar sobre OCDE. A função dela é poder melhorar nossa relação com o organismo internacional, melhorar nossa relação com os países membros que sejam mais fortes dentro da OCDE, buscar cada um dos passos de acreditação, para que o Brasil, no mais curto espaço de tempo, possa ser membro desse time, que é o time que vence no mundo — afirmou Onyx, ao deixar na embaixada.
O responsável pela secretária será Marcelo Gomes, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) que atualmente é subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil. Segundo Onyx, o decreto que criará a secretaria deverá ser publicado até segunda-feira.
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— Até segunda-feira tem um núcleo específico que vai se dedicar, buscamos um técnico que tem origem no Tribunal de Contas na União, que há muito anos trabalha nessa área, que é o doutor Marcelo Gomes, e ele vai liderar essa equipe. Ele já vem trabalhando conosco, mas, agora, com ainda mais força, mais condições, para, junto com o Ministério de Relações Exteriores e junto com o Ministério da Economia, a gente possa acelerar tudo que a gente puder, para que o mais rapidamente possível o Brasil vá para o primeiro time do mundo, que é o mais importante para o futuro das nossas famílias.
De acordo com o ministro, o Brasil já cumpriu 81 dos 252 requisitos para entrar na OCDE, e outros 65 estão em análise pelo órgão.
O governo dos Estados Unidos encaminhou uma carta à OCDE dizendo que quer que o Brasil se torne o próximo país a entrar para o organismo. Em outubro do no passado, Washington havia dado prioridade às candidaturas da Argentina e da Romênia.
Fonte: “O Globo”