Fernando Costa nasceu e foi criado em meio ao gado na fazenda da família, em Novo Horizonte (SP). Em 1985, o pai dele viu que o caminho, mesmo para quem queria viver no campo, era o estudo. E lá foi ele fazer faculdade de agronomia.
Nos últimos anos, o agronegócio fez bonito. Produziu muito, exportou e vem crescendo mesmo em períodos de crise. Hoje, representa 21% do PIB, que é a soma das riquezas do País. E com esses números pra lá de positivos, um movimento se intensificou: o de jovens que, até então se interessavam por carreiras na cidade, passaram a ver o campo com outros olhos.
Tiago e Rafael são filhos de Fernando e resolveram seguir os passos do pai. Mas não só pra manter a tradição. Os dois viram no campo um grande potencial a ser explorado.
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Os dois são formados em zootecnia, pós-graduados em gestão de confinamento e acabaram de voltar de uma temporada de estudos nos Estados Unidos. Para eles, é uma forma de buscar conhecimentos, novidades e acompanhar as constantes mudanças no agronegócio.
Cerca de 8 milhões de jovens trabalham atualmente no agronegócio no Brasil. Aos 27 anos, Lucas Alexandre Pavani já é gerente agrícola de um grupo com quase 200 funcionários. O agrônomo teve que estudar muito para conseguir liderar setores diversos, ligados ao amendoim, soja e cana-de-açúcar.
A falta de mão de obra qualificada sempre foi um dos gargalos do agronegócio, principalmente com o avanço da tecnologia. Leandro, que é agrônomo, conseguiu se destacar na carreira depois de se especializar em um tipo de exame que identifica o DNA de seringueiras. Ele diz que toda a formação adquirida o ajudou a enxergar o setor de outra maneira.
A inovação profissional é o resultado da corrida do País pela competitividade mundial. E os resultados já podem ser vistos bem pertinho de todos nós.
Fonte: “G1”