É certo que nos encontramos em meio a um cenário de frequentes avanços tecnológicos. Essa constante transformação impacta o mercado de trabalho, no qual diversas vagas são tomadas por máquinas, robôs e softwares inteligentes. No entanto, é possível que os efeitos da tecnologia sejam mais positivos do que negativos — ao menos em relação às vagas de trabalho.
Uma pesquisa recente da Korn Ferry, empresa norte-americana focada em recursos humanos, aponta que, em 2020, haverá uma carência de 1,8 milhão de pessoas para postos especializados no meio digital, em todo o planeta, com destaque a países em desenvolvimento. Por causa dessa escassez, empresas do ramo podem deixar de faturar o equivalente a mais de R$ 165 milhões até o final do ano que vem, caso não consigam garimpar esses profissionais — consequência da falta de especialistas em tecnologia no mercado.
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De acordo com um levantamento do Fórum Econômico Mundial publicado em 2018, a evolução do conhecimento e da ciência gerará, nos próximos anos, 58 milhões de postos de trabalho a mais do que tomará dos seres humanos. O mais emblemático exemplo desse superávit de vagas reside justamente no setor da tecnologia.
Segundo o estudo da Korn Ferry, algumas das profissões que estarão em falta serão as de cientista de dados, de analista de marketing digital, de desenvolvedor de produtos tecnológicos e de expert em segurança da informação.
Vivendo em um país, este Brasil, com mais de 12 milhões de desempregados, e em aguda crise econômica, é importante que o trabalhador brasileiro saiba onde focar seus esforços para se encaixar no mercado. E, ao que tudo indica, quem investir no meio tecnológico terá chances muito maiores de se dar bem.
Fonte: “Veja”