O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou neste domingo uma linha de crédito de R$ 2 bilhões para ações para o saúde para ampliação de leitos emergenciais, bem como para compra de equipamentos médicos e hospitalares, para regiões com menor infraestrutura. Com essa medida, chega a R$ 97 bilhões o total de créditos liberados para combate aos efeitos da pandemia de coronavírus. Há uma semana o banco de fomento anunciou R$ 55 bilhões, para fluxo de caixas de empresas, e, com o Banco Central, na sexta-feira, foram mais R$ 40 bilhões para financiar os salários de trabalhadores.
Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, a ideia é que esses recursos possam expandir em mais de 15 mil o número de respiradores pulmonares sob gestão do SUS. Isso equivale a 50% da demanda total prevista para os próximos seis meses.
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Também está prevista a ampliação, em 10%, do número de leitos do SUS no país. Com isso, cerca de 3 mil novos quartos seriam adicionados ao contingente público. Mais de 88 milhões de máscaras cirúrgicas poderão ser compradas com essa linha de crédito, o equivalente a um terço da demanda total do SUS projetada para os próximos quatro meses.
– A iniciativa visa facilitar o financiamento aqueles que estão provendo insumos pro ministério da saúde. Acreditamos que as 30 empresas que já mapeamos vão usar parte desse recursos e serão capazes de suprir essa demanda – explica Montezano.
A ideia é que o BNDES financie até 100% da operação, com taxas reduzidas e prazo de concessão flexibilizado em até 15 dias. A carência é de 24 meses, com prazo total até 60 meses.
De acordo com a instituição, poderão pleitear recursos empresas que trabalham na montagem de leitos provisórios, hospitais e empresas que pretendam expandir a atividade produtiva para fornecimento dos equipamentos de saúde.
Fonte: “O Globo”