O Brasil abriu, em fevereiro, 61.188 vagas de trabalho com carteira assinada, contra 35.612 em igual período do ano passado. Em janeiro, foram abertas 77.822 vagas. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho serão anunciados nesta sexta-feira pelo presidente Michel Temer durante viagem à cidade de Xique-Xique (Bahia).
A previsão inicial era apresentar os dados na próxima semana, mas a viagem de Temer ao Nordeste abreviou a divulgação. O presidente tem aproveitado os eventos para divulgar resultados favoráveis de sua gestão, como a recuperação dos empregos e queda nos juros. Ele já admite que poderá se candidatar para disputar a reeleição.
Na contramão, o Rio registrou saldo negativo de 2.750 empregos com carteira assinada. Em janeiro, o resultado também foi negativo em 9.830 postos. Isso demonstra que a crise no mercado de trabalho formal ainda persiste no estado.
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Segundo o levantamento do Ministério, iniciado em 1992, fevereiro costuma ser favorável às contratações. Até agora, foram 20 meses com saldo positivo e apenas sete negativos. O melhor resultado foi registrado em fevereiro de 2011, quando foram criados 280.799 postos e o pior, em fevereiro de 2016, quando foram eliminados 101.582 – reflexo da recessão na economia, iniciada dois anos antes.
Para o especialista Rodolfo Torelly, o resultado do emprego formal no mês passado é reflexo da retomada da atividade econômica. Segundo ele, este ano deverá se encerrar com a criação de um milhão de empregos formais. No ano passado, o saldo foi positivo em apenas 20.832, depois de um resultado negativo de 1,3 milhão em 2016.
– Vale destacar que o primeiro trimestre do ano, normalmente é positivo, mas esses não são os melhores meses de geração de emprego no país, que se concentram segundo e terceiro trimestres – destacou Torelly.
Na contramão, o Rio registrou saldo negativo de 2.750 empregos com carteira assinada. Em janeiro, o resultado também foi negativo em 9.830 postos. Isso demonstra que a crise no mercado de trabalho formal ainda persiste no estado.
Fonte: “O Globo”